O espaçamento mínimo entre os cabos de protensão é determinado pela NBR 6118, sendo de no mínimo 1,5 vezes a maior dimensão nominal dos agregados graúdos ou o diâmetro do cabo/bainha, o que for maior. A norma também estabelece espaçamentos para a disposição das bainhas e entre o cabo e o concreto, baseados em critérios como o tipo de armadura e a necessidade de garantir o preenchimento completo com graute. Não respeitar esses espaçamentos pode levar a consequências como a falha do concreto, a não aderência correta e a redução da segurança estrutural. Critérios da NBR 6118 Espaçamento entre cabos: O espaçamento livre mínimo horizontal e vertical é de \(1,5\times d_{g}\) ou \(d_{c}\), o que for maior, onde \(d_{g}\) é a maior dimensão nominal dos agregados graúdos e \(d_{c}\) é o diâmetro nominal do cabo ou bainha.Disposição dos cabos: Os cabos podem ser dispostos de forma isolada, em grupos de dois, três ou quatro (para trechos retos), ou em pares (para trechos curvos).Espaçamento entre bainhas: A norma também estabelece espaçamentos mínimos entre as bainhas para garantir o preenchimento completo com graute (cimento) após a protensão, que é fundamental na protensão com aderência.Espaçamento cabo a cabo: É o espaço entre os cabos, que deve ser suficiente para permitir a passagem do fluxo de graute entre eles, garantindo a aderência. Consequências de não respeitar os espaçamentos Falha de aderência: O graute não consegue preencher totalmente o espaço, resultando em vazios e falhas na aderência entre o cabo e o concreto.Redução da segurança estrutural: Sem a aderência adequada, o cabo não transfere totalmente a força de protensão ao concreto, comprometendo a capacidade de suporte da estrutura e reduzindo sua segurança.Problemas de durabilidade: A falta de aderência pode permitir a entrada de água e gases, causando a corrosão do aço e reduzindo a durabilidade da estrutura.Dificuldade de concretagem: O espaço insuficiente pode dificultar a concretagem, levando a falhas na moldagem e à falta de preenchimento completo.