Ed
há 3 dias
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas está incorreta no contexto do envenenamento por escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e suas implicações cardíacas. a) É imprescindível que os pacientes sejam internados no CTI e permaneçam monitorados por meio do eletrocardiograma que é o exame padrão-ouro para o diagnóstico de arritmias cardíacas. - Esta afirmação está correta, pois a monitorização em CTI é fundamental para pacientes com risco de arritmias. b) As taquiarritmias são comumente observadas nesses casos, como por exemplo, a taquicardia sinusal, taquicardia atrial focal e o bloqueio completo do ramo esquerdo do feixe de His. - Esta afirmação também está correta, pois as taquiarritmias são uma complicação comum em envenenamentos por escorpião. c) A maior liberação de catecolaminas promovida pelo veneno, leva à taquicardia sinusal e maior consumo de oxigênio pelos cardiomiócitos. Se esse quadro se mantiver, o animal pode apresentar deterioração da função miocárdica. - Esta afirmação é verdadeira e reflete a fisiopatologia do envenenamento. d) O acompanhamento da função miocárdica pode ser feito com o exame ecocardiográfico à beira-leito, mediante avaliação de parâmetros de função sistólica e diastólica ventricular. - Esta afirmação está incorreta, pois o ecocardiograma à beira-leito não é o método padrão para monitorar a função miocárdica em situações agudas como o envenenamento por escorpião. Portanto, a alternativa incorreta é: d) O acompanhamento da função miocárdica pode ser feito com o exame ecocardiográfico à beira-leito, mediante avaliação de parâmetros de função sistólica e diastólica ventricular.
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