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Um paciente de 62 anos, com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 há 15 anos, apresenta dificuldade no controle glicêmico, com hemoglobina glicada (HbA1c) de 8,5%. Ele já utiliza metformina em dose máxima e o médico decide adicionar vildagliptina ao tratamento. Após algumas semanas, o paciente retorna à consulta com queixa de dor abdominal, náuseas e elevação das enzimas hepáticas.

Considerando o caso clínico e o mecanismo de ação da vildagliptina, qual das alternativas abaixo NÃO está diretamente relacionada aos eventos adversos apresentados pelo paciente?

  1. A vildagliptina, por atuar nas células beta pancreáticas, pode, em raras ocasiões, causar elevação das enzimas hepáticas, possivelmente por um mecanismo de lesão hepatocelular, embora a causa exata não seja totalmente conhecida. 
  2. A vildagliptina, por ser excretada principalmente pelos rins, pode ter seu clearance reduzido em pacientes com disfunção renal, o que pode levar ao acúmulo do fármaco e aumentar o risco de eventos adversos, como os sintomas gastrointestinais e a elevação das enzimas hepáticas. 
  3. A vildagliptina, por não causar hipoglicemia isoladamente, não está associada ao aumento de peso, e por não atuar diretamente no metabolismo lipídico, não está relacionada à esteatose hepática não alcoólica (doença hepática gordurosa não alcoólica), que pode cursar com elevação das enzimas hepáticas.
  4. A vildagliptina, por aumentar a disponibilidade de GLP-1, pode, em pacientes predispostos, aumentar o risco de pancreatite aguda, uma complicação rara, mas grave, que pode se manifestar com dor abdominal intensa e elevação das enzimas pancreáticas. 
  5. A vildagliptina, por inibir a enzima dipeptidil peptidase-4 (DPP-4), aumenta os níveis de GLP-1, que estimula a secreção de insulina e pode contribuir para a redução da glicemia, mas em alguns pacientes pode causar desconforto gastrointestinal, como náuseas e dor abdominal. 


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Juliana Godoy

mês passado

Respostas

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mês passado

Para responder à pergunta, precisamos analisar cada uma das alternativas e identificar qual delas não está diretamente relacionada aos eventos adversos apresentados pelo paciente. 1. A vildagliptina, por atuar nas células beta pancreáticas, pode, em raras ocasiões, causar elevação das enzimas hepáticas... - Esta alternativa está relacionada, pois menciona a elevação das enzimas hepáticas como um possível efeito colateral. 2. A vildagliptina, por ser excretada principalmente pelos rins... - Esta alternativa também está relacionada, pois menciona o acúmulo do fármaco em caso de disfunção renal, o que pode levar a eventos adversos. 3. A vildagliptina, por não causar hipoglicemia isoladamente... - Esta alternativa afirma que a vildagliptina não está relacionada à esteatose hepática não alcoólica, o que é verdade, pois a vildagliptina não atua diretamente no metabolismo lipídico. Portanto, esta alternativa não está diretamente relacionada aos eventos adversos apresentados. 4. A vildagliptina, por aumentar a disponibilidade de GLP-1... - Esta alternativa menciona o risco de pancreatite aguda, que pode se manifestar com dor abdominal, o que está relacionado aos sintomas do paciente. 5. A vildagliptina, por inibir a enzima dipeptidil peptidase-4 (DPP-4)... - Esta alternativa menciona desconforto gastrointestinal, que também está relacionado aos sintomas do paciente. Dessa forma, a alternativa que NÃO está diretamente relacionada aos eventos adversos apresentados pelo paciente é a 3: "A vildagliptina, por não causar hipoglicemia isoladamente, não está associada ao aumento de peso, e por não atuar diretamente no metabolismo lipídico, não está relacionada à esteatose hepática não alcoólica (doença hepática gordurosa não alcoólica), que pode cursar com elevação das enzimas hepáticas."

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