Ed
anteontem
Para resolver essa questão, precisamos analisar as características do solo e as deficiências nutricionais apresentadas. O solo tem um pH baixo (4,8), alta saturação por alumínio (30%), baixa CTC (3,5 cmolc/dm³) e teores muito baixos de cálcio e magnésio, além de deficiências de zinco, boro e cálcio. Vamos analisar as alternativas: A) A aplicação de calcário dolomítico em dose única para elevar o pH a 6,5 pode ser muito agressiva, especialmente considerando a alta saturação por alumínio. Além disso, a incorporação a 40 cm pode não ser suficiente para corrigir a acidez em camadas mais profundas. B) A fertirrigação intensiva pode ser uma solução, mas manter o pH original do solo (4,8) não é adequado, já que o cafeeiro se beneficia de um pH mais próximo de 6,0. C) A aplicação foliar de cálcio e magnésio em altas doses pode não ser a melhor abordagem, pois não resolve a acidez do solo e a gessagem em superfície pode não ser suficiente para corrigir a situação. D) A aplicação parcelada de calcário dolomítico em doses moderadas para elevar gradualmente o pH para 5,8-6,0 é uma abordagem mais sustentável e segura. A gessagem calculada e a adubação corretiva de fósforo com fontes de liberação gradual, além do fornecimento equilibrado de macro e micronutrientes, são adequadas para corrigir as deficiências nutricionais. Diante disso, a alternativa mais adequada para a correção sustentável das limitações nutricionais é: D) A aplicação parcelada de calcário dolomítico em doses moderadas para elevação gradual do pH para 5,8-6,0, gessagem calculada com base no teor de argila e profundidade de correção, adubação corretiva de fósforo com fontes de liberação gradual, e fornecimento equilibrado de macro e micronutrientes via solo e complementação foliar.