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0:25:26 Questão 30/46 Preparação Unificada de Concursos e Exames Ler em voz alta Uma região tradicional de cafeicultura no Sul de Minas Gerais apresenta solos com características quimicas desafiadoras: pH em água de 4,8, saturação por aluminio de 30%, CTC efetiva de 3,5 cmolc/dm3, teores muito baixos de Ca e Mg. fosforo disponível de 5 mg/dm3 (resina) e teor médio de potássio. Análises foliares das lavouras evidenciaram deficiências multiplas de nutrientes, especialmente zinco, boro e cálcio, resultando em produtividade média de apenas 18 sacas beneficiadas por hectare Com base nos conhecimentos avançados de fertilidade do solo, nutrição mineral de plantas e especificidades da cultura do cafe (Coffea arabica), a intervenção técnica mais adequada para correção sustentável destas limitações nutricionais e: A A) A aplicação de calcário dolomitico em dose única calculada para elevação do pH a 6,5, incorporado a 40 cm de profundidade com arado de discos, seguida de fosfatagem corretiva com superfosfato triplo. B B) A fertirrigação intensiva com solução nutritiva completa, incluindo micronutrientes quelatizados, mantendo 0 pH original do solo devido à adaptação evolutiva do cafeeiro a solos ácidos. C C) A aplicação de cálcio e magnésio via foliar em altas doses e frequência semanal, associada à gessagem em superficie, independentemente da análise de subsolo D D) A aplicação parcelada de calcário dolomitico em doses moderadas para elevação gradual do pH para 5,8-6,0, gessagem calculada com base no teor de argila e profundidade de correção, adubação corretiva de fósforo com fontes de liberação gradual, e fornecimento equilibrado de macro e micronutrientes via solo e complementação foliar.
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Thiago Monteiro

anteontem

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anteontem

Para resolver essa questão, precisamos analisar as características do solo e as deficiências nutricionais apresentadas. O solo tem um pH baixo (4,8), alta saturação por alumínio (30%), baixa CTC (3,5 cmolc/dm³) e teores muito baixos de cálcio e magnésio, além de deficiências de zinco, boro e cálcio. Vamos analisar as alternativas: A) A aplicação de calcário dolomítico em dose única para elevar o pH a 6,5 pode ser muito agressiva, especialmente considerando a alta saturação por alumínio. Além disso, a incorporação a 40 cm pode não ser suficiente para corrigir a acidez em camadas mais profundas. B) A fertirrigação intensiva pode ser uma solução, mas manter o pH original do solo (4,8) não é adequado, já que o cafeeiro se beneficia de um pH mais próximo de 6,0. C) A aplicação foliar de cálcio e magnésio em altas doses pode não ser a melhor abordagem, pois não resolve a acidez do solo e a gessagem em superfície pode não ser suficiente para corrigir a situação. D) A aplicação parcelada de calcário dolomítico em doses moderadas para elevar gradualmente o pH para 5,8-6,0 é uma abordagem mais sustentável e segura. A gessagem calculada e a adubação corretiva de fósforo com fontes de liberação gradual, além do fornecimento equilibrado de macro e micronutrientes, são adequadas para corrigir as deficiências nutricionais. Diante disso, a alternativa mais adequada para a correção sustentável das limitações nutricionais é: D) A aplicação parcelada de calcário dolomítico em doses moderadas para elevação gradual do pH para 5,8-6,0, gessagem calculada com base no teor de argila e profundidade de correção, adubação corretiva de fósforo com fontes de liberação gradual, e fornecimento equilibrado de macro e micronutrientes via solo e complementação foliar.

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