Texto I Para que se possa efetivamente entender a função dos recursos especial e extraordinário dentro do sistema processual e político do direito brasileiro, é preciso partir da premissa de que a lei (e mais amplamente o direito), qualquer que seja o seu sentido e alcance, deva incidir e ser aplicada de modo uniforme para todos aqueles que estão sujeitos a ela. Qualquer que seja o ordenamento jurídico de que esteja se tratando, por mais rudimentar que seja, deve prestar obediência ao conceito básico de que aplicação do direito há de ser igual para todos e evitar, na medida do possível, as divergências­ e antagonismos verificados entre as decisões dos Tribunais quando aplicam a mesma norma. E aqui assume o papel dos recursos especial e extraordinário. É importante que assim se entenda, esses meios de impugnação têm natureza excepcional, pois, mais importante que o interesse direto da parte que recorre, é a primazia do interesse público. Daí sua rubrica de recursos extraordinários. Fonte: Saraiva Educação Nos termos do artigo 105, III, da Constituição Federal, compete ao Superior Tribunal de Justiça, julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: Escolha uma: a. Contrariar dispositivo da Constituição Federal. b. Denegar Mandado de Segurança. c. Der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. d. Rejeitar o pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação. e. For contiver algum vício de obscuridade ou contradição.