Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas em relação às normas do Código Tributário Nacional (CTN) sobre responsabilidade por infrações: a) Quando o empregado, por vingança e cobiça, praticar fraude e furto contra seu empregador e, simultaneamente, acarretar o surgimento de infrações tributárias, o empregador responderá em face da sua culpa in eligendo. - Essa alternativa não está correta, pois a responsabilidade do empregador não se dá automaticamente por culpa in eligendo em casos de infrações tributárias cometidas por empregados. b) A responsabilidade é subsidiária do contribuinte ao agente quando houver infração onde o dolo específico for elementar. - Essa alternativa não reflete corretamente a responsabilidade tributária, que não é subsidiária nesse contexto. c) A responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. A lei, contudo, pode prever o contrário. - Esta alternativa está correta, pois a responsabilidade tributária realmente não depende da intenção do agente, conforme o disposto no CTN. d) A responsabilidade é solidária entre o agente e o contribuinte quando foi praticada infração conceituada por lei como crime. - Embora a responsabilidade possa ser solidária em algumas situações, essa afirmação não é uma regra geral e não se aplica a todas as infrações tributárias. e) Quando já entregue a declaração de imposto de renda, sem pagamento do tributo declarado, cabe ainda ao contribuinte pagar o débito sem multas diante da possibilidade de denúncia espontânea. - Essa alternativa não é correta, pois a denúncia espontânea não isenta automaticamente o contribuinte de multas. Portanto, a alternativa correta é: c) A responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. A lei, contudo, pode prever o contrário.