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Logística Reversa

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A PNRS incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados em seus territórios. Para tanto, devem elaborar um plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos (PMGIRS), a fim de que possam ter acesso a recursos da União, que são destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, bem como para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para essa finalidade.
Com base nessas informações, a legislação 12.305 de 2010 criou a PNRS, aponte qual das alternativas apresenta corretamente o(s) objetivo(s) desta lei:
A Instituir a Política Nacional de Resíduos sólidos além da obrigatoriedade da Logística Reversa.
B Dispor sobre o equilíbrio entre as receitas e as despesas da empresa.
C Apresentar as sanções penais e administrativas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
D Estabelecer diretrizes para o saneamento básico e orientar padrões de poluentes na água e no esgoto.

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Vamos analisar as alternativas em relação à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e seus objetivos: A) Instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos além da obrigatoriedade da Logística Reversa. - Esta alternativa está correta, pois a PNRS realmente institui a política e inclui a logística reversa como um de seus componentes. B) Dispor sobre o equilíbrio entre as receitas e as despesas da empresa. - Esta alternativa não é um objetivo da PNRS, que foca mais na gestão de resíduos do que em questões financeiras de empresas. C) Apresentar as sanções penais e administrativas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. - Embora a PNRS trate de sanções, esse não é o objetivo principal da lei. D) Estabelecer diretrizes para o saneamento básico e orientar padrões de poluentes na água e no esgoto. - Essa alternativa se refere mais ao saneamento básico do que à gestão de resíduos sólidos. Portanto, a alternativa que apresenta corretamente o(s) objetivo(s) da PNRS é: A) Instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos além da obrigatoriedade da Logística Reversa.

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A sustentabilidade, definida pela WCED (World Commission on Environmental and Development) em 1987, busca atender às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras. Na Logística Reversa (LR), a sustentabilidade é um pilar, especialmente considerando os impactos das ações humanas no meio ambiente. Um conceito central para a operacionalização da sustentabilidade é o Triple Bottom Line ou Tripé da Sustentabilidade, que mede o desempenho mínimo de uma organização em três dimensões: ambiental, social e econômica, buscando um equilíbrio sistêmico.
A Logística Reversa e o Desenvolvimento Sustentável se interligam na medida em que a Logística Reversa
A prioriza apenas o lucro econômico da empresa, independentemente dos impactos sociais ou ambientais.
B contribui para a preservação do meio ambiente e a redução dos prejuízos à saúde, alinhando-se aos objetivos da sustentabilidade.
C foca exclusivamente em atender às necessidades das gerações futuras, negligenciando as demandas atuais de consumo.
D busca o descarte rápido de produtos, sem considerar o ciclo de vida ou o reaproveitamento de materiais.

Para Bronoski (2003), “a logística reversa se aplica tanto como um fator de redução de custos na cadeia produtiva e como um meio de preservação ambiental”, ou seja, a integridade socioambiental da empresa e seus interesses organizacionais geram pontos positivos e diferenciados na visão de seu público-alvo.
Sendo assim, considerando a relação de LR e Desenvolvimento Sustentável, podemos afirmar que:
A O material que retornou aos fornecedores pode ser revendido se estiver em boas condições além de recondicionado ou reciclado.
B A ACV junto da LR permite verificar os impactos dos produtos apenas durante a etapa de sua fabricação.
C As empresas que analisam a ACV de seus produtos perdem seus consumidores e valorização no mercado competitivo.
D Os materiais nunca voltam aos fornecedores, independentemente de suas condições de estado.

Pereira e Souza (2017) apontam que a Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, promulgada em 2010, é a primeira legislação federal a regular o tema dos resíduos sólidos no país. As normas previstas na lei representam um grande avanço na questão ambiental, pois impõe a obrigatoriedade, tanto por parte da sociedade, quanto por parte do Poder Público, de encontrar um destino adequado para o lixo.
Sendo assim, considere que para o cumprimento das diretrizes propostas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) da Lei nº 12.305/2010, é fundamental que seja implantada a Logística Reversa. Com base nessas informações, assinale a alterativa correta:
A A logística reversa é uma metodologia ultrapassada para a gestão de resíduo sólidos e aumenta os custos dos processos produtivos.
B Ainda não existem políticas que determinem a necessidade de implementação da logística reversa.
C No Brasil a logística reversa não é utilizada devido a sua inviabilidade técnica.
D A logística reversa é um conjunto de ações que visam viabilizar o retorno dos resíduos sólidos ao setor empresarial.

Scandolara et al (2009) afirmam que quando a logística surgiu, foi associada como transporte e armazenagem de produtos e matérias-primas. Atualmente, ela representa um importante elemento da cadeia produtiva e tem como funções planejar, programar, controlar e armazenar o fluxo de materiais e produtos acabados da maneira mais eficiente possível.
Com base nessas informações, indique a questão que aponta corretamente características dos canais de distribuição reversos:
A Os fluxos reversos acontecem nos pontos que ultrapassam o consumidor final, isto é, nas etapas durante as quais partes dos produtos ou sua matéria básica são reaproveitadas, reutilizadas, recicladas ou comercializadas de alguma maneira, após esgotada sua função original.
B O único fluxo reverso existente é o pós-consumo no qual temos a coleta e encaminhamento à reciclagem (ou outra destinação adequada) de produtos e seus resíduos após o descarte do consumidor final.
C Os canais de distribuição reversos de pós-venda constituem-se pelo fluxo reverso de produtos ou materiais constituintes que surgem no descarte dos produtos depois de encerrada a vida útil e que retornam ao ciclo produtivo.
D A logística dos canais de distribuição reversos de pós-consumo se caracteriza pelo retorno dos produtos vendidos que não foram utilizados ou tiveram pouco uso.

Para mensurar a eficácia das práticas sustentáveis, diversas ferramentas e indicadores de reconhecimento global estão disponíveis. FVTool, SEAT, InVEST e Trucost são exemplos de ferramentas que auxiliam na criação de valor, avaliação de impacto social, valoração de serviços ecossistêmicos e análise de riscos climáticos. Indicadores como Instituto Ethos, Global Initiative Report (GRI), Escala Akatu e Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE Bovespa) também são amplamente utilizados. Essas ferramentas devem ser aplicadas em todas as etapas da Logística Reversa, desde a coleta até a reciclagem, para que os resultados sejam abrangentes.
Uma empresa busca identificar o melhor portfólio de investimentos em ações sustentáveis, com o objetivo de maximizar o valor comercial e social. A ferramenta de mensuração mais indicada para essa finalidade seria
A a SEAT (ferramenta para avaliação socioeconômica), que mede o impacto social do negócio.
B o InVEST (Integrated Valuation of Ecosystem Services and Tradeoffs), que mapeia e valoriza bens da natureza.
C o FVTool (Financial Valuation Tool for Sustainability Investments), que auxilia na criação de valor por meio de investimentos sustentáveis.
D o Trucost, que avalia riscos relacionados a mudanças climáticas e fatores ambientais, sociais e governamentais.

Na Logística Reversa (LR), o processo de retorno de produtos é influenciado por diversos fatores que determinam a complexidade e a estratégia de recuperação. Aspectos econômicos, logísticos, tecnológicos, governamentais e de responsabilidade corporativa são cruciais para o sucesso da implantação da LR. A correta avaliação desses fatores é essencial para que as empresas possam desenvolver estratégias eficazes que contemplem desde a redução na fonte até a reforma, reparação e remanufatura de materiais, agregando valor e minimizando impactos ambientais.
Os principais processos que compõem a Logística Reversa incluem a redução na fonte, a reciclagem e...
A a padronização de embalagens para produtos de consumo imediato.
B a promoção de campanhas de marketing para novos produtos no mercado.
C a substituição de materiais e o reuso de produtos.
D a otimização da cadeia de suprimentos direta para o consumidor final.

A Logística Reversa (LR) vai além dos benefícios ambientais, oferecendo vantagens estratégicas e econômicas para as empresas. A melhoria da imagem corporativa, a geração de novas oportunidades de negócios, a otimização dos processos produtivos e a elevação do nível de serviço ao cliente são alguns dos ganhos. Ao reaproveitar materiais e adotar tecnologias mais limpas, as empresas reduzem custos, evitam multas e contribuem para a qualidade de vida da sociedade, tornando-se mais competitivas e eficientes em um mercado cada vez mais consciente.
Nesse sentido, uma empresa que implementa a Logística Reversa pode obter vantagens econômicas, como
A o aumento dos custos operacionais devido à complexidade da coleta e do reprocessamento de materiais.
B a geração de empregos e renda e a economia com o reaproveitamento de materiais e embalagens.
C a eliminação da necessidade de investimento em tecnologias mais limpas para os processos produtivos.
D a redução do nível de serviço ao cliente, pois o foco se desloca para a gestão de resíduos.

Ferramentas de mensuração das práticas sustentáveis servem para reconhecimento e abrangência global, que auxiliam na mensuração de dados, resultados de ações e práticas sustentáveis em empresas. Essas ferramentas emitem relatórios mensuráveis integrados e diferenciados. Assim, será possível averiguar os resultados da adoção de atitudes sustentáveis. São diversos os efeitos e benefícios que o investimento em políticas sustentáveis traz para um negócio. Tais efeitos e benefícios entregues através dos relatórios mostram como as ações sustentáveis irão impactar a sociedade ao redor da empresa.
Sendo assim, considere que dentre as ferramentas de mensuração apontadas pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável: FVTool (Ferramenta de avaliação financeira para investimentos em sustentabilidade); SEAT (Ferramenta Para Avaliação Socioeconômica), InVEST (Avaliação Integrada de Serviços Ecossistêmicos e Tradeoffs); e Trucost. Com base nessas informações, a alternativa que define a ferramenta de mensuração Trucost é:
A fornece dados, ferramentas e insights necessários para criar e apresentar propostas de transição para uma economia com baixa emissão de carbono e economia de recursos.
B Serve para reconhecimento e abrangência global, auxilia na mensuração de dados, resultados de ações e práticas sustentáveis em empresas.
C Auxilia a empresa na criação de valor através de investimentos em ações sustentáveis.
D Possibilita a mensuração de impacto social.

A Logística Reversa (LR) pós-consumo, diferentemente da pós-venda, lida com produtos que esgotaram sua função original e são retornados à cadeia de produção para reaproveitamento. Desde 2010, esse sistema é obrigatório para fabricantes e comerciantes de produtos com características especiais, e em 2018 foi incorporado ao licenciamento ambiental. No Paraná, por exemplo, a Lei n. 20.607/2021 institui o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, orientando sobre consumo, coleta, reciclagem, tratamento e destinação de resíduos, reforçando a exigência de uma gestão diferenciada para esses fluxos reversos.
Nesse sentido, a principal característica da Logística Reversa pós-consumo é
A o retorno de produtos que não atenderam às expectativas do cliente devido a defeitos ou insatisfação.
B a busca por lucrar com a revenda de produtos que foram devolvidos em perfeito estado, minimizando perdas.
C o fluxo simétrico de produtos e informações, que espelha exatamente a cadeia de distribuição direta do fabricante.
D a devolução de embalagens ou produtos à cadeia de produção após o esgotamento de sua função original.