Para responder à sua pergunta sobre a interpretação do testamento, vamos analisar cada uma das alternativas: a) A interpretação deve se ater estritamente à literalidade das palavras, sem considerar o contexto ou eficácia da disposição. - Esta opção não está correta, pois a interpretação deve considerar o contexto e a intenção do testador, não se limitando apenas à literalidade. b) Em caso de ambiguidade, deve-se interpretar a disposição testamentária no sentido que lhe dê eficácia, buscando a real vontade do testador e apreciando todo o contexto testamentário. - Esta opção está correta, pois reflete o princípio de que a interpretação deve buscar a verdadeira vontade do testador, especialmente em casos de ambiguidade. c) Se o testador identificar o beneficiário pelo cargo que exerce (ex: "prefeito"), entende-se que o beneficiário é a pessoa que exercia o cargo no momento da elaboração do testamento. - Esta opção não é necessariamente correta, pois a interpretação pode variar dependendo do contexto e da intenção do testador. d) A pontuação e a sintaxe não auxiliam na interpretação, pois o que prevalece é a intenção inicial do testador, mesmo que mal expressa. - Embora a intenção do testador seja importante, a pontuação e a sintaxe também desempenham um papel na interpretação, então essa opção não é totalmente correta. Portanto, a alternativa correta é: b) Em caso de ambiguidade, deve-se interpretar a disposição testamentária no sentido que lhe dê eficácia, buscando a real vontade do testador e apreciando todo o contexto testamentário.