Texto 1 “Quando uma estrutura possuir muitas reações externas e/ou forças internas a serem determinadas usando apenas as equações de equilíbrio estático (incluindo quaisquer equações de compatibilidade), ela será estaticamente indeterminada. Uma carga situada em uma parte de uma estrutura estaticamente indeterminada ou contínua ocasionará esforços cortantes, momentos fletores e deflexões em outras partes da estrutura. Em outras palavras, as cargas aplicadas a um pilar influem nas vigas, lajes e outros pilares e vice-versa. Frequentemente, mas não necessariamente, isso é verdadeiro para estruturas estaticamente determinadas. Quase todas as estruturas de concreto armado moldadas no local são estaticamente indeterminadas. O concreto de grande parte de um piso, incluindo as vigas de apoio e principais e talvez partes dos pilares, pode ser lançado ao mesmo tempo. As barras da armadura prolongam-se de um elemento a outro, de um vão de uma viga para o próximo. Quando houver juntas construtivas, as barras da armadura são deixadas salientes no concreto antigo de forma que possam ser emendadas ou justapostas às barras da armadura do concreto novo. Além disso, o concreto antigo é limpado e talvez tornado áspero para que seja permitida a melhor aderência possível com o concreto mais novo. O resultado de todos esses fatos é que geralmente as estruturas de concreto armado são monolíticas ou contínuas e, portanto, estaticamente indeterminadas. Pode-se dizer que a única maneira de construir uma estrutura de concreto armado estaticamente determinada seria com seções independentes de concreto pré-moldado construídas em uma fábrica e montadas no local da obra. Mesmo essas estruturas poderiam apresentar alguma continuidade em suas juntas. Até o início do século XX, as estruturas estaticamente indeterminadas eram evitadas o máximo possível pela maioria dos engenheiros dos Estados Unidos. Entretanto, três grandes avanços mudaram completamente essa situação. Esses avanços foram estruturas monolíticas de concreto armado, estruturas de aço soldadas em arco e métodos modernos de análise”. Texto 2 “O método da flexibilidade, também chamado de método das deformações consistentes ou método da superposição, é um procedimento para analisar estruturas indeterminadas lineares e elásticas. Embora o método possa ser aplicado em quase qualquer tipo de estrutura (vigas, treliças, pórticos, cascas etc.), o esforço computacional aumenta exponencialmente com o grau de indeterminação. Portanto, é mais atraente quando aplicado a estruturas com baixo grau de indeterminação. Todos os métodos de análise para estruturas indeterminadas exigem que a solução satisfaça os requisitos de equilíbrio e compatibilidade. Por compatibilidade queremos dizer que a estrutura deve se ajustar — não podem existir lacunas — e a forma defletida deve ser coerente com as restrições impostas pelos apoios. No método da flexibilidade, vamos satisfazer o requisito do equilíbrio usando as equações de equilíbrio estático em cada etapa da análise. O requisito da compatibilidade será satisfeito escrevendo-se uma ou mais equações (ou seja, equações de compatibilidade) que demonstram que não existe nenhuma lacuna internamente ou que as deflexões são coerentes com a geometria imposta pelos apoios”. Texto 3 O Método das Forças, também conhecido como Método das Flexibilidades ou Método das Deformações, é um dos métodos de análise estrutural utilizados para resolver sistemas estaticamente indeterminados. Ele foi desenvolvido como uma abordagem prática para analisar estruturas complexas que não podem ser completamente resolvidas usando apenas as equações de equilíbrio. Nas estruturas estáticas indeterminadas, o número de equações de equilíbrio disponíveis é menor do que o número de incógnitas que precisamos determinar para resolver completamente a estrutura. Portanto, o Método das Forças resolve esse problema introduzindo novas incógnitas chamadas de forças de equilíbrio, que são as forças internas desenvolvidas em cada elemento estrutural. O Método das Forças é uma abordagem iterativa, o que significa que pode ser necessário repetir os passos várias vezes para obter uma solução precisa, especialmente em estruturas altamente indeterminadas. É importante notar que, com o avanço da tecnologia computacional, o Método das Forças foi amplamente substituído por métodos numéricos mais eficientes, como o Método dos Elementos Finitos, que permitem analisar estruturas muito mais complexas e com resultados mais precisos. No entanto, o conhecimento do Método das Forças ainda é valioso para compreender os princípios fundamentais da análise estrutural. Os textos apresentam um dos métodos clássicos de resolução de Sistemas Estruturais Hiperestáticos denominado de Método das Forças ou das Deformações Compatíveis. Apresente, de forma estruturada, as etapas que descrevem a sequência de operações do Método das Forças.
Ed
ontem
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