Ed
ontem
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao caso de Pedro e a isenção do Imposto de Renda. a) A coisa julgada não se produz nas ações de trato sucessivo, como é o caso. - Essa afirmação não é correta, pois a coisa julgada se aplica a ações de trato sucessivo, mas com algumas nuances. b) Tratando-se de relação de trato sucessivo, a coisa julgada permanece enquanto permanecerem as circunstâncias, de modo que a cura de Pedro permite afastar a coisa julgada que antes reconhecia a sua isenção. - Essa alternativa está incorreta, pois a coisa julgada não é automaticamente afastada pela mudança de circunstâncias. c) A União Federal deve ajuizar ação rescisória se pretende desconstituir a sentença, já que a mudança das circunstâncias fáticas é uma das hipóteses de cabimento da ação. - Esta alternativa é correta, pois a ação rescisória é o meio adequado para desconstituir uma sentença transitada em julgado quando há mudança nas circunstâncias fáticas. d) Há coisa julgada que reconhece a isenção ao Imposto de Renda, devendo a União observar e não discutir a questão em eventual ação judicial sobre o assunto. - Embora a coisa julgada reconheça a isenção, a União pode sim questionar a decisão por meio de ação rescisória. Portanto, a alternativa correta é: c) A União Federal deve ajuizar ação rescisória se pretende desconstituir a sentença, já que a mudança das circunstâncias fáticas é uma das hipóteses de cabimento da ação.