Ed
anteontem
Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação à crítica sociológica às definições jurídicas de "crime organizado". a) As definições jurídicas tendem a expressar interesses políticos e institucionais, ignorando dinâmicas sociais concretas e a diversidade de formas de organização criminosa. - Esta alternativa reflete uma crítica comum dos sociólogos, que argumentam que as definições jurídicas muitas vezes não capturam a complexidade e a diversidade do fenômeno do crime organizado. b) As definições jurídicas exageram a importância da hierarquia e da divisão de tarefas, desconsiderando que o crime organizado é sempre horizontal e sem coordenação. - Essa afirmação é um tanto extrema, pois muitas organizações criminosas têm sim uma hierarquia, embora existam variações. c) As definições jurídicas priorizam o caráter econômico das organizações, mas deixam de reconhecer que, sociologicamente, o lucro raramente é um fator relevante. - Essa crítica não é tão comum, já que o lucro é frequentemente um fator central em muitas análises sociológicas do crime organizado. d) As definições jurídicas são suficientemente amplas e dinâmicas, refletindo com precisão todas as formas de organização criminosa observadas empiricamente. - Essa alternativa parece contradizer a crítica, pois sugere que as definições jurídicas são adequadas, o que não é uma crítica central. Após essa análise, a alternativa que melhor expressa a crítica central feita pelos sociólogos é: a) As definições jurídicas tendem a expressar interesses políticos e institucionais, ignorando dinâmicas sociais concretas e a diversidade de formas de organização criminosa.