A cognição supõe “estruturas calculantes”. “As estruturas calculantes (computantes) primitivas são indispensáveis a todas as funções mentais” (MORIN, 1993, p. 136). A cognição também usa a linguagem, uma ferramenta de pensamento que compõe a infraestrutura computacional (fonética, alfabetos, sintaxe e gramática). A formalização da lógica proporcionou supercomputação consciente para processar sentenças; com ela veio o desenvolvimento da computação numérica e matemática, formas e empreendimentos nunca antes vistos na cognição humana. Desenvolve novos campos de computação. Esses desenvolvimentos vão além de agir sozinho. Por fim, transforma e transcende a computação na mesma mudança que ocorre em relação à linguagem, pensamento e consciência (MORIN, 1993, p. 142).