A busca pela felicidade coletiva transcende a mera acumulação de bens materiais, impulsionando a redefinição de métricas de progresso social para além do Produto Interno Bruto (PIB). Abordagens contemporâneas, embasadas em contribuições da neurociência, psicologia positiva e filosofia, revelam que o bem-estar duradouro de uma sociedade depende da integração de múltiplas dimensões, incluindo saúde mental, resiliência emocional, propósito de vida, qualidade das relações sociais e conexão com o ambiente. A compreensão dos mecanismos cerebrais do estresse e da regulação emocional, por exemplo, destaca a importância de políticas que não apenas mitiguem a ansiedade e a depressão, mas que também cultivem emoções positivas e forças de caráter. A influência da cultura na percepção da felicidade e a relevância de práticas como mindfulness, gratidão e comunicação não violenta para a construção de uma cultura de paz e bem-estar são igualmente cruciais. Assim, a efetividade das políticas públicas para fomentar a felicidade coletiva exige uma perspectiva holística, que articule intervenções em saúde, educação, urbanismo e trabalho, promovendo ambientes que favoreçam o autoconhecimento, o sentido da vida (Logoterapia, Ikigai) e o estado de Flow, pilares para a autorrealização e a construção de comunidades prósperas e resilientes. Considerando a complexidade das dimensões que influenciam a felicidade coletiva e as abordagens multifacetadas apresentadas no texto, analise a coerência das estratégias de políticas públicas e assinale a alternativa que descreve a proposta logicamente consistente para promover o bem-estar duradouro e a autorrealização em uma sociedade.