Ed
há 24 horas
A situação apresentada envolve diversos aspectos do processo penal, especialmente no que diz respeito à citação do réu e à suspensão do processo. A citação por edital é uma medida que deve ser utilizada apenas quando esgotados todos os meios de localização do réu. No caso, a juíza determinou a citação por edital sem exigir novas tentativas de localização, o que pode ser considerado uma irregularidade. Além disso, a suspensão do processo e do curso da prescrição, conforme o artigo 366 do CPP, também se torna nula se a citação foi feita de forma inadequada. Portanto, a Defensoria Pública está correta ao afirmar que a citação por edital foi prematura e que a suspensão do processo é nula. Isso implica que João não deveria ter sua defesa cerceada e que a prisão preventiva decretada sob fundamentos genéricos pode ser questionada. Se você tiver uma pergunta específica sobre essa situação ou se houver alternativas para escolher, por favor, forneça-as para que eu possa ajudar de forma mais precisa!
Fernanda Diniz
há 24 horas
O Ministério Público ofereceu denúncia contra João da Silva, imputando-lhe a prática do crime de roubo simples (art. 157, caput, do CP), pelo fato de ter subtraído o celular de uma vítima mediante ameaça verbal.
A denúncia foi recebida pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Villa Nova, e, na mesma decisão, a magistrada determinou a citação por mandado.
Ocorre que o oficial de justiça certificou que não encontrou o acusado no endereço, e, após apenas uma diligência, certificou “mudança de endereço”. A juíza, então, determinou a citação por edital, sem exigir novas tentativas, sem intimar a defesa dativa, e suspendeu o processo e o curso da prescrição (art. 366 do CPP).
Com a suspensão, João não pôde propor acordo de não persecução penal (ANPP) nem tampouco exercer qualquer direito de defesa. A Defensoria Pública, designada posteriormente para atuar no caso, verificou que não houve esgotamento dos meios de localização do réu, e que a citação por edital foi prematura, tornando nula a suspensão do processo.
Além disso, após a suspensão, a magistrada decretou a prisão preventiva de João, sob o fundamento genérico de “garantia da ordem pública”, sem indicar elementos concretos e sem representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público, decretando a prisão de ofício, mesmo após a vigência da Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime).
João está foragido, mas teme ser preso a qualquer momento. A Defensoria pretende restabelecer sua liberdade e anular os atos decisórios que determinaram a citação por edital e a posterior prisão.
Na qualidade de advogado(a), redija a peça cabível, contendo:
– Endereçamento;
– Exposição dos fatos;
– Fundamentação jurídica;
– Pedido;
– Fechamento.