8ª) Em relação as teorias normativas de tomada de decisão é incorreta: a) frequentemente não condizem com um comportamento racional, e na visão de Préve, Mortiz e Pereira (2010) referem-se a decisões complexas que, em vez de ditar como deveriam ser tomadas (a exemplo das teorias normativas), descrevem como elas acontecem. Esse modelo, de acordo com Gradin et al. (2015), detém o interesse dos psicólogos. b) Páez Galego (2015) julga as teorias normativas de tomada de decisão como um processo estruturado de decomposição de possíveis alternativas de solução. Essa decomposição se baseia em um ou mais critérios axiológicos, com os quais, a cada alternativa, atribuímos um peso ou valor utilitário. Gazzaniga e Heatherton (2005, p. 262) dão um exemplo: ??se a sua avó for jogadora e tomadora racional de decisões no sentido normativo, ela sempre escolherá jogar dados em vez de roleta quando for ao cassino, pois as chances de ganhar nos dados são maiores do que na roleta??. c) o exemplo mais destacado no caráter normativo da tomada de decisão é a teoria da utilidade esperada, citada pelos autores. Ela divide a ação decisória em um cálculo de conveniência de cada possível resultado em cinco princípios: 1. Decisões podem ser condensadas em uma ordenação de alternativas: a mais desejável, menos desejável ou igualmente desejável; 2. Na dominação, escolhe-se a alternativa mais desejável ou dominante; 3. Pelo cancelamento, as decisões baseiam-se nas diferenças entre elas; 4. Pela noção de transitividade, se a decisão B for preferível à decisão A, e a decisão A for preferível à decisão C, então a decisão B será preferível à decisão C; 5. Se os resultados de duas alternativas diferentes forem equivalentes, então o princípio da invariância indica que a decisão será invariante em relação aos meios pelos quais os resultados são atingidos. d) a caracterização axiomática ?? que usa probabilidades matemáticas na assimilação entre a racionalidade humana e lógica formal ?? é também razão crítica a esses modelos (Páez Galego, 2015). Como exemplo, uma representação numérica é destacada no Teorema de Bayes, que usa uma fórmula matemática1 para atualizar a probabilidade de um evento, capaz de aumentar a compreensão da relação entre o que se sabe e o que nos é revelado (Carpio, 2017).