O CPC estabelece em seu art. 928 o que se considera julgamento de casos repetitivos, como a) IRDR, Recurso Especial e Extraordinário Repetitivo. Em ambos os casos, após o julgamento do caso paradigma cria-se um precedente que vinculará os demais casos que versam sobre a mesma questão de direito e que ficaram suspensos com a admissão do IRDR ou RE e REX repetitivos e ainda dos casos posteriores a ele, que serão jugados de plano de acordo com a decisão do caso paradigma.
É o julgamento que dispensa oitivas, produção probatória e manifestações, podendo o julgador decidir de plano, ou seja, de pronto, imediatamente, nas condições que se encontram determinada matéria.
No Direito Brasileiro é excepcionalíssimo, em razão da ampla defesa e do contraditório, mas se admite em raras hipóteses em que a questão é bem delineada e depende de análise do Direito e não dos fatos.
É o caso do IRDR, que traz controvérsia sobre a mesma questão UNICAMENTE de direito como um dos requisitos.
Vejamos:
"Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente:
I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito;
II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica."
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