“Homem quer que ex-esposa devolva preço das próteses de silicone que ele pagou (31.03.10) Reprodução/Gazzetta Di Parma Um italiano de 37 anos pede na Justiça de Parma (Itália) que a ex-mulher devolva os 3,5 mil euros (equivalente a R$ 8,3 mil) que ele gastou na cirurgia que ela fez para colocar implantes de silicone nos seios, enquanto eles estavam casados. As informações são do jornal “Gazzetta Di Parma”1 . Eles se casaram há cinco anos. Um ano depois da união, o marido decidiu deu um presente especial para a mulher (36 de idade atual) e pagou uma cirurgia estética para ela aumentar o tamanho dos seios. No entanto, após o casal se separar, o homem decidiu tentar reaver o dinheiro. Apesar de inusitado, ele disse que tem direito a receber a quantia que gastou. “Como não há possibilidade da devolução das próteses, ela deve restituir o preço pago à época” – afirma a petição inicial, na ação cível que tramita no foro da cidade de Parma.” A pergunta é simples: aqui no Brasil, a pretensão do italiano teria sucesso no Tribunal?
Considerando o fato exposto, não haveria a possibilidade de restituição, pois se trata de doação, que foi realizada na constância da união, o que é perfeitamente possível.
Como se sabe, a doação é um contrato gratuito, em regra, por meio do qual o doador confere ao donatário algum benefício sem exigência de qualquer contrapartida, ou seja, por mera liberalidade, como foi o caso narrado, que não impôs qualquer encargo.
"Art. 538, do CC. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra."
"Art. 544. A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança."
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