Se o Presidente da República comete crime estranho ao exercício das suas funções em território estrangeiro, aplica-se a lei brasileira ou estrangeira?
Tenho dúvidas se a imunidade do presidente é relativa ou absoluta, e se ele não puder ser julgado pela lei estrangeira naquele momento, visto que o julgamento dele será suspenso no Brasil, para ser então julgado após o término do mandato, se ele será julgado no país que cometeu o crime, ou será julgado no Brasil se puder ser aplicado o princípio da extraterritorialidade condicionada, prevista no artigo 7°, §2 (visto que ele agora é considerado brasileiro e não estava no exercício da sua função quando cometeu o crime).
Agradeço desde já, espero que a pergunta tenha ficado clara.
lei brasileira..princ da extraterritorialidade...até pq se ele vier p o Brasil por ser nato jamais seria extraditado...por ser crime estranho a sua função só será punido após o término do mandato...
amigão a imunidade a que você se refere, só é prerrogativa para parlamentares. O presidente é do executivo, logo não possui tal imunidade como prerrogativa.
Contudo, fazendo uma analogia com os diplomatas, que cometendo um crime no estrangeiro estando a serviço do país, não será preso lá, pois o mesmo representa o Brasil, porém não responderá pelo crime aqui, pois o crime não foi cometido em terras nacionais, princípio da territorialidade, no máximo o que ocorrerá é ele ser considerado como PERSONA NON GRATA, não podendo o mesmo retornar aquele país. Acredito ser a mesma situação se for o caso de um presidente. Sendo que, pra isso ocorrer é imprescindível que o diplomata esteja à serviço do seu país de origem, do contrário será como um cidadão estrangeiro comum .
Este é meu posicionamento.
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