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Novo Código de Processo Civil

01 Art. 319, VII combinado com o art. 334, 139, V

Fazer um relatório geral dessa obrigatoriedade ou não, como  o réu deve atuar (utilizar no mínimo 5 autores). Obrigatoriedade ou não da audiência, os requisitos necessários que devem os seguidos pelo autor e réu para a realização ou não dessa audiência.

Lei 13.140/2015 (Lei que dispõe sobre mediação)

Resolução 125 do CNJ

02- Da improcedência liminar do pedido (improcedência prima face). Art. 332, NCPC. Aluzão ao art. 487 NCPC. 1009 NCPC

💡 2 Respostas

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Claudio Cenamo

https://drive.google.com/drive/folders/0B74y2ZgTU6McWGVHY0l3dXVKZWM

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Carlos Eduardo Ferreira de Souza

1) O art. 319, VII, do CPC estabelece como um dos requisitos da petição inicial a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação, sendo certo que o silêncio importará em anuência. 

Não apenas porque o CPC estimula a autocomposição em diversas passagens, finalidade à qual se dirige a audiência de conciliação e de mediação, mas também porque o art. 334, §4º, I, do CPC traz como hipótese de não realização da audiência apenas a manifestaçã de ambas as partes acerca de DESINTERESSE na composição consensual.

Ademais, preenchidos os requisitos da inicial e não sendo caso de improcedência liminar do pedido (art. 334, do CPC), deverá o juiz designar audiência de conciliação ou mediação, que somente não se realizará quando não for admitida autocomposição, mediante direitos indisponíveis, ou quando as partes manifestarem desinteresse (art. 334, §4º, I, do CPC).

Excetuadas as hipóteses acima,  "o não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado" (art. 334, §8º, do CPC).

Por fim, destacamos que havendo litisconsortes, o desinteresse deverá ser manifestado por todos, sob pena de obrigatoriedade de comparecimento de todas as partes (art. 334, §6º, do CPC).

O tema é abordado por toda doutrina de direito processual, dentre os quais destacamos: Alexandre Câmara, Fredie Didier Jr., Fernando Gajardoni, Celso Scarpinella Bueno e Daniel Amorim Assumpção Neves.

2) As hipóteses de improcedência liminar do pedido estão no art. 332, do CPC:

"Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição."

Da sentença caberá apelação, que traz possibilidade de juízo de retratação (hipótese excepcional em apelação).

Quando reconhecida a improcedência liminar do mérito, haverá resolução do mérito (art. 487, I, do CPC).

 

 

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