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EFEITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL SOBRE UMA AÇÃO DE DESPEJO.

BOM DIA,

CAROS COLEGAS, ESTAMOS COM UMA PROBLEMA PARA SER RESOLVIDO E UMA GRANDE DÚVIDAS, GOSTARÍAMOS DE SABER A OPINIÃO DE VOCÊS, ESTUDANTES, ACERCA DE TAL ASSUNTO.

QUE, FOI AJUIZADA AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL DE UM CONTRATO DE PARCERIA FIRMADO COM UMA USINA PARA PLANTIO DE CANA DE AÇÚCAR, COM O PRAZO FINAL PARA 2017. QUE, COM INADIMPLEMENTO DAS IMPORTÂNCIAS AVENÇADAS NO CONTRATO, FOI AJUIZADA AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA D EPAGAMENTO C/C REITEGRAÇÃO DE POSSE E INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS, UMA EZ QUE CONSTAVA DO CONTRATO CLÁSULA PELA QUAL A CONTRATADA (USINA) SE OBRIGAVA TAMBÉM, A FAZER A CONSERVAÇÃO DAS BENFEITORIAIS NÃO ESTAVA SENDO CUMPRIDAS, UMA VEZ QUE ATÉ A CASA SEDE DA fAZENDA DESAPARECEU, APÓS TER OFERECIDO A CONTESTAÇÃO FOI CONCEDIDA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA EMPRESA, NESTE CASO TERIA, A PROPRIETÁRIA DO IMÓVEL, A POSSIBILIDADE DE SER REINTEGRADO NA POSSE DA FAZENDA, FUNDAMENTADA NA CONSERVAÇÃO DO IMÓVEL?

💡 2 Respostas

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Armindo De Castro Júnior

Entendo que não há a possibilidade de reintegração do locador na posse do imóvel. A solução está prevista no artigo 6º da Lei nº 11.101/2005:

“Art. 6º. A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário”.

Dessa forma, os valores da locação em atraso estarão sujeitas ao plano de recuperação a ser proposto pela recuperanda.

Quanto à indenização por danos materiais, o § 1º do mesmo dispositivo legal estabelece que: “terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida”. Assim, até que sejam auferidos os danos materiais, a ação deve ter prosseguimento no juízo original.

Espero ter ajudado.

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Júnior Oliveira

Há confusão na definição da natureza do contrato firmado. Fala-se em parceria, mas, pelas características apresentadas, delimitou-se um contrato de locação com prazo determinado. Assim, não haveria que se falar em reintegração de posse, e sim em rescisão contratual e despejo diante do não pagamento do aluguel e da não conservação do bem. A situação financeira da Usina não importaria, já que o imóvel, ao que pareceu, não passou a pertencer ao patrimônio desta. Entretanto, se ajuizada a ação após decorrido o prazo final da locação, estaria caracterizada a permanência dos moradores através de  turbação ou esbulho, o que ensejaria a rescisão contratual e a reintegração da posse do bem, sem prejuízo do pedido de indenização pelos danos materiais causados à propriedade.

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