Hasta Pública
De uma forma simplificado, após realizar o lance vencedor, ao final do leilão, assina-se um termo no qual consta qual bem que foi arrematado, qual o valor e qual o processe. Na sequência, geralmente no mesmo dia, é realizado o pagamento do valor do lance, valor esse que ficará depositado a favor do juízo.
Depois, caso não existam impugnações à arrematação é expedido, pelo juiz responsável, um termo no qual informa que o arrematante passa a ser o proprietário do bem e a liberação para que esse bem seja retirado onde estiver (por exemplo mercadorias do estoque de uma empresa executada). Caso o ex-proprietário imponha obstáculos para a retirada desse bem, é possível solicitar auxílio policial.
Em casos de produtos que dependam de registros (imóveis e carros) todos os documentos que comprovam a arrematação no leilão devem ser levados ao órgão responsável (DETRAN, CRI), momento no qual constará no documento a transferência da propriedade em razão de arrematação em leilão.
A formalização ocorre com o registro público da arrepatação, que registra a transferência do bem da expropriada-executada para o expropriante-adquirente.
Entretanto, não devemos confundir formalização com validade ou eficácia da arrematação, sendo certo que o registro público é fundamental apenas para conhecimento de terceiros de boa-fé e a eficácia em relação a eles, mas a arrematação já vale desde que realizada, sobretudo entre as partes envolvidas.
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Direito Processual Civil I
•IESRSA
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