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O que aconteceria a uma célula se ela perdesse totalmente a capacidade de produzir RNA ribossômico e, consequentemente, deixasse de apresentar nucléo

💡 5 Respostas

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João Ribeiro

Perder RNA ribossômico implica em perder a organização estrutural dos ribossomos. Essas organelas tornariam-se não-funcionais e todo o processo de produção de proteínas seria perdido ou incompleto, pois não há organela com a mesma capacidade de tradução de RNA em aminoácidos e sua codificação em proteínas. Se ela deixar de apresentar núcleo, há perda de todo seu material genético, isto é, de DNA celular. Assim, perde - se toda a sua capacidade replicativa e codificadora de RNA para produção de proteínas. Se hipoteticamente a célula for altamente dependente da sinalização nuclear, fica muito difícil regular seu metabolismo, a resposta a agentes externos (como hormônios) ou qualquer outro processo de transdução de sinal intracelular que implique em modificações genéticas para alterar o funcionamento/comportamento celular. A célula não se tornaria adinâmica, desde que tenha todas as proteínas e estrutura necessária para seus processos antes de excluir seu núcleo e seu RNA ribossômico. A comunicação intercelular e todo o comportamento da célula em si seria estático, perdendo sua capacidade adaptativa. Tudo depende da versatilidade de suas proteínas e da durabilidade delas para que não precisem ser substituídas. Infelizmente, há danos e desgastes celulares constantes devido às agressões físicas e químicas as quais as celular estão constantemente expostas. Permitir sua funcionalidade sem ribossomos e sem núcleo requer proteínas duráveis o suficiente para cumprir suas funções. A morte celular seria evidente, porém não seria impossível manter funções após a perda do núcleo e ribossomos, desde que seja um processo extremamente coordenado. As hemacias são exemplos de células anucleadas que sobrevivem por até 120 dias, porém possui RNAr e ribossomos funcionais. Já os espermatozoides não possuem sequer ribossomos e seu material genético é essencialmente formado e condensado para permitir a fusão com o material genético do ovócito II e formação do óvulo e consequentemente do zigoto. Sua sobrevivência máxima fora do corpo masculino é de 72h, quando no trato genital feminino. Por isso, desde que coordenada, a perda de componentes celulares não implica necessariamente na morte da célula. Caso isso ocorra de forma abrupta e desprogramada, a morte celular é inevitável.
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Raquel Nagawo

muito obrigado mesmo o\

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Natalie Lamaniere Santos Araújo

Euia apenas dizer que a célula morreria, não é uma afirmação de toda errada, porém não é acorreta. o João Ribeiro explicou muito bem.

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