Não sei com base no CPC novo, mas no antigo, o relator decidia monocraticamente em alguns casos (art. 557). Dessa decisão monocrática, cabia agravo interno... (então haveria reavaliação).
Mas hoje ainda acredito que sim, há possibilidade de reavaliação, exceto nos casos de entendimento solidificado nas cortes superiores, o novo código até onde sei respeita muito as decisões de Tribunais Superiores. Decisão em manifesta concordância é praticamente inapelável.
O relator pode reavaliar decisão monocrática que tenha proferido no julgamento de determinado recurso, dentre os quais se inclui a apelação, mas desde que apelante ou apelado interponha agravo interno, o que possibilitará o juízo de retratação descrito acima.
Não realizada a retratação, o órgão colegiado, após os trâmites processuais que inclui a resposta do agravado, pode reavaliar a decisão monocrática do relator.
"Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
[...]
§ 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta."
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