Leia o fragmento de texto a seguir:
“O que é ser diferente? Não seria igual ou não gostar das mesmas coisas? Com isso, muitas vezes os sujeitos surdos ficam com vergonha de suas identidades surdas na sociedade e têm medo de contar a alguém para não prejudicar a si próprios, pois não querem ser vistos como ‘doentes’ ou ‘anormais’. O pesquisador surdo Miranda [...] adverte quanto à identidade surda: ‘Ela é ameaçada constantemente pelo ‘outro’. Este outro pode se referir aos surdos que optam pela representação da identidade ouvinte. Esta política de representação geralmente terá uma incidência negativa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STRÖBEL, Karin Lilian. História dos surdos: Representações “mascaradas” das identidades surdas. In. PERLIN, Gladis; QUADROS, Ronice Muller de (Org.). Estudos Surdos II. Rio de Janeiro: Gralha Azul, p. 18-37, 2007. p. 26.
A cultura surda significa, entre outros aspectos, evocar uma questão identitária. A esse respeito, conforme os conteúdos do texto-base Ensino de Língua Portuguesa para surdos: Caminhos para a prática pedagógica, a identidade pode ser definida como:
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