A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência.
Depende. Se na lei consta alguma referência a seu periodo de vigência ou se houver nova norma que determine algo a respeito, segue-se o determinado.
No caso de norma penal hipoteticamente nesse sentido, não se aplica na maior parte das hipóteses, porque nova situação jurídica mais benéfica ao réu se caracteriza, então se tem o clássico in dubio pro reo
Nesse caso trata-se da ultratividade da lei penal. Como a lei excepcional ou temporária visa regulamentar uma situação específica durante determinado perído de tempo ou ocorrência de situação atípica, aplica-se, sim, aos fatos praticados durante sua vigência mesmo após cessado o perído de sua duração. É o que depreende-se do art. 3.º do CP. Apenas tome cuidado quando se tratar de leis primariamente remetidas.
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