No direito, a lei complementar é uma lei que tem como propósito complementar, explicar, adicionar algo à constituição. A lei complementar diferencia-se da lei ordinária desde o quorum para sua formação. A lei ordinária exige apenas maioria simples de votos para ser aceita, já a lei complementar exige maioria absoluta. A lei complementar como o próprio nome diz tem o propósito de complementar, explicar ou adicionar algo à constituição, e tem seu âmbito material predeterminado pelo constituinte; já no que se refere a lei ordinária, o seu campo material é alcançado por exclusão, se a constituição não exige a elaboração de lei complementar então a lei competente para tratar daquela matéria é a lei ordinária. Na verdade não há hierarquia entre lei ordinária e lei complementar, o que há são campos de atuação diversos. Segundo jurisprudência STF não existe tal hierarquia, mas o STJ acha que existe justamente por causa da diferença entre os quóruns, sendo a lei complementar hierarquicamente superior a lei ordinária.
A Lei Complementar, como o próprio nome diz, tem o propósito de complementar, explicar ou adicionar algo à constituição, tendo seu âmbito material predeterminado pelo constituinte. Quanto ao quórum para aprovação, a lei complementar exige maioria absoluta.
Exemplos de Lei Complementar:
No que se refere a lei ordinária, o seu campo material é alcançado por exclusão. Se a constituição não exige a elaboração de lei complementar, a lei ordinária será a via adequada. A lei ordinária exige apenas maioria simples de votos para ser aceita.
Exemplos de Lei ordinária:
Importa ressaltar, no entanto, que a jurisprudência do STF determina que não há hierarquia entre lei ordinária e lei complementar. Elas apenas atuam em campos diversos.
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Direito Constitucional I
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