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Classificação das normas jurídicas - Leis em classificação

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CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS 
 
Normas jurídicas são regras de conduta impostas pelo ordenamento 
jurídico. São comandos gerais, abstratos e coercíveis, ditados pela 
autoridade competente. 
 
Cogentes: de caráter absoluto. Podem 
exprimir uma ação ou abstenção. 
Ex.: Usar o cinto de segurança 
 Proibição de matar 
Não cogentes: dispositivas ou imperativas 
relativas. Não determinam nem proíbem de 
modo absoluto. Dão a faculdade de agir ou se 
abster. 
Ex.: casar ou não casar. 
 Art. 327 do CC., suprimento da 
declaração de vontade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANTO À 
IMPERATIVIDADE 
(OU OBRIGATORIEDADE) 
 
Mais que perfeitas: sua violação autoriza 2 
sanções: a nulidade do ato praticado ou o 
restabelecimento do status quo ante e 
mais uma pena. 
Ex.: art. 235 do C.P. Arts.1541 e 1548 do 
CC. 
Perfeitas: autoriza a declaração de 
nulidade do ato ou a possibilidade de 
anulação do ato. 
Ex.: art. 171 do CC.: negócio feito sob 
coação. 
Menos que perfeitas: autorizm a aplicação 
de pena ao violador, mas não a anulação 
do ato. 
Ex.: Arts. 1523, I e 1641 do CC. 
 Viúva que casa antes de fazer o 
inventário e a partilha aos herdeiros do “de 
cujus”, deve casar com separação de bens. 
 
 Imperfeitas: a sua violação não acarreta 
 Qualquer possibilidade de consequência 
 Jurídica. Não são normas autorizantes. 
 Ex.: dívidas de jogo, dívidas prescritas, 
pagamento de juros aviltados. Art.814 do 
CC. 
 
 
 
 
 
 
QUANTO AO 
AUTORIZAMENTO 
 
 Substantivas – são as que definem direitos e 
 deveres e estabelecem seus requisitos, forma e 
 exercício, por exemplo: Direito Civil, Direito 
 Penal, etc.. 
 
 Adjetivas – são aquelas que traçam os meios 
 de realização dos direitos, sendo também 
 denominadas processuais ou formais, por 
 exemplo, o Código de Processo Civil, o Código 
 de Processo Penal. 
 
 
Constituição: Constituição (ou Carta Magna) é 
o conjunto de normas (regras e princípios) 
supremas do ordenamento jurídico de um país. 
A Constituição limita o poder, organiza o Estado 
e define direitos e garantias fundamentais. A 
Constituição situa-se no topo da pirâmide 
normativa, recebe nomes como Lei 
Fundamental, Lei Suprema, Lei das Leis, Lei 
Maior, Carta Magna. A principal garantia dessa 
superioridade (supremacia, primazia) das 
Constituições são os mecanismos de controlo de 
constitucionalidade, que permitem afastar num 
caso concreto a aplicação de uma norma 
incompatível com texto constitucional (controle 
difuso) ou anulá-las quando uma norma, em 
tese, violar a Constituição (controle 
concentrado). 
 
Infraconstitucionais: As demais normas 
jurídicas, devem estar em concordância com a 
Constituição, não podendo contrariar as 
exigências formais impostas pela própria 
Constituição para a edição de uma norma infra- 
 constitucional (constitucionalidade formal) nem 
o conteúdo da Constituição (constitucionalidade 
material). Tecnicamente não há hierarquia entre 
as leis infraconstitucionais, o que as diferem é o 
órgão competente para sua edição e o quorum 
necessário para sua aprovação. São elas: leis 
complementares, leis ordinárias, leis delegadas, 
QUANTO À NATUREZA DE 
SUAS DISPOSIÇÕES 
QUANTO À HIERARQUIA 
decretos-leis (já extintos em nosso ordenamento 
jurídico), medidas provisórias, decretos 
legislativos, resoluções do Poder Legislativo. 
 
Lei complementar é uma lei que tem como 
propósito complementar, explicar, adicionar algo 
à constituição. A lei complementar diferencia-se 
da lei ordinária desde o quorum para sua 
formação. A lei ordinária exige apenas maioria 
simples de votos para ser aceita, já a lei 
complementar exige maioria absoluta. A lei 
complementar como o próprio nome diz tem o 
propósito de complementar, explicar ou adicionar 
algo à constituição, e tem seu âmbito material 
predeterminado pelo constituinte; já no que se 
refere a lei ordinária, o seu campo material é 
alcançado por exclusão, se a constituição não 
exige a elaboração de lei complementar então a 
lei competente para tratar daquela matéria é a lei 
ordinária. Na verdade não há hierarquia entre lei 
ordinária e lei complementar, o que há são 
campos de atuação diversos. 
 
A medida provisória (MP) é adotada pelo 
presidente da República, mediante ato 
unipessoal, somente em caso de urgência e 
relevância, sem a participação do Poder 
Legislativo, que somente será chamado a 
discuti-la em momento posterior. A medida 
provisória, assim, embora tenha força de lei, não 
é verdadeiramente uma lei, no sentido técnico 
estrito deste termo, visto que não existiu 
processo legislativo prévio à sua formação. 
Somente em casos de relevância e urgência é 
que o chefe do Poder Executivo poderá adotar 
medidas provisórias, devendo submetê-las, 
posteriormente, ao Congresso Nacional. As 
medidas provisórias vigorarão por sessenta dias, 
prorrogáveis por mais 60. Após este prazo, se o 
Congresso Nacional não aprová-la, convertendo-
a em lei, a medida provisória perderá sua 
eficácia. 
QUANTO À HIERARQUIA 
(CONTINUAÇÃO) 
Decreto é uma ordem emanada de uma 
autoridade superior ou órgão (civil, militar, leigo 
ou eclesiástico) que determina o cumprimento de 
uma resolução. No sistema jurídico brasileiro, 
os decretos são atos administrativos da 
competência dos chefes dos poderes 
executivos (presidente, governadores e 
prefeitos).Um decreto é usualmente usado pelo 
chefe do poder executivo para fazer nomeações 
e regulamentações de leis (como para lhes dar 
cumprimento efetivo, por exemplo), entre outras 
coisas. Decreto é a forma de que se revestem do 
atos individuais ou gerais, emanados do Chefe 
do Poder executivo Presidente da República, 
Governador e Prefeito. Pode subdividirs-e em 
decreto geral e decreto individual. Esse a 
pessoa ou grupo e aquele a pessoas que se 
encontram em mesma situação. 
 
Decretos-leis eram uma ferramenta do 
presidente da República para dar imediata 
efetividade a uma norma da administração, com 
poder de lei desde a sua edição. Considerados 
um "entulho autoritário", os decretos-leis foram 
extintos pela Constituição de 1988 e substituídos 
pelas Medidas Provisórias, que também têm 
força de lei desde sua edição pelo presidente da 
República. 
 
Decreto legislativo é a norma jurídica que vem 
abaixo das emendas a constituição, leis 
complementares, leis ordinárias e medidas 
provisórias. Ele é destinado a veicular matéria de 
competência do Congresso Nacional prevista 
basicamente no artigo 49 da Constituição 
Federal. 
 
Lei Delegada (vide artigos 59, IV e 68 da 
Constituição brasileira de 1988) é um ato 
normativo elaborado pelo Presidente do Brasil 
com a autorização do Congresso Nacional do 
Brasil, para casos de relevância e urgência, 
quando a produção de uma lei ordinária levaria 
QUANTO À HIERARQUIA 
(CONTINUAÇÃO) 
muito tempo para dar uma resposta à situação. 
O Presidente solicita a autorização, e o 
congresso, julgando adequado o período, fixa os 
limites da lei delegada. Depois de criada a lei 
pelo Presidente, ela é remetida ao congresso 
para avaliação e aprovação. Considerando que 
os limites foram respeitados e que a lei é 
conveniente, o congresso a aprova, contudo 
essa norma entra no sistema jurídico na 
qualidadede lei ordinária. As leis delegadas não 
admitem emendas. 
 
Decretos Regulamentares: Na verdade não 
são leis no sentido estrito da palavra, mas sim 
atos do Poder Executivo, com a finalidade de 
prover situações previstas na lei em sentido 
técnico, para explicitá-la e dar-lhe execução. 
 
Normas Internas: Assim como os decretos 
regulamentares também não são leis no sentido 
estrito da palavra, mas têm por finalidade 
disciplinar situações específicas, notadamente 
na Administração Público. Ex. Despachos, 
Estatutos, Regimentos internos, instruções 
normativas, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANTO À HIERARQUIA 
(CONTINUAÇÃO) 
 
esparsas (ou extravagantes) – quando 
editadas isoladamente (p. ex.: Lei do inquilinato, 
Lei das Contravenções Penais, Lei da 
Execuções Penais, etc.). 
 
consolidadas – quando forem uma reunião de 
Leis esparsas vigentes sobre determinado ramo 
jurídico (p. ex. CLT e CLPS). 
 
codificadas – quando constituem um corpo 
orgânico de normas sobre certo ramo jurídico. O 
Código não é um complexo de normas, mas uma 
Lei única que dispõe, sistematicamente, a 
respeito de um ramo jurídico (p. ex.: Código 
Civil, Código Penal, Código Comercial, Código 
de Processo Civil, Código Tributário, etc.). 
 
 
 
 
De ordem pública 
 
De ordem privada 
 
 
 
 
 
 
QUANTO À 
SISTEMATIZAÇÃO 
QUANTO À 
OBRIGATORIEDADE

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