O Princípio da Lesividade proíbe a aplicação de pena ou medida de segurança a lesões irrelevantes aos bens jurídicos protegidos pela norma penal. A intervenção penal deve ser a ultima ratio e não a regra, só cabe a tutela penal quando extremamente necessária, e, de preferência, só deverá fazê-lo na medida em que for capaz de ter eficácia.
Já o Princípio da Alteridade, desenvolvido por Claus Roxim, consiste no comando segundo o qual ninguém pode ser punido por causar mal apenas a si mesmo. Ou seja, uma conduta, para ser penalmente relevante, deve transcender seu autor e atingir bem jurídico de outrem.
Acredito que a colega abaixo confundiu os princípios.
Princípio da lesividade ofensividade ou lesividade
Caso a conduta não cause lesão a bem jurídico tutelado ou, ao menos, perigo de lesão, não há de se falar em infração penal. É preciso que essa conduta causo dano ou perigo de dano ao bem jurídico tutelado.
Princípio da alteridade
Conduta que causa autolesão não pode ser considerada crime, para que esse ocorra é preciso que bem jurídico de terceiro seja atingido. Ex.: cortar os pulsos na tentativa de suicídio não é crime.
Alguns doutrinadores informam que lesividade e insignificância são sinônimos, mas a diferença se dá no texto de ambos, pela alteridade diz que não é crime causar dano a si mesmo e a insignificância exige que ocorra lesão ou perigo de lesão a bem jurídico tutelado, ou seja, é a mesma coisa com palavras diferentes.
Princípio da Intervenção mínima
Criada pela DDHC (1979), o DP é a última rátio na proteção dos direitos. Só deve atuar quando a criminalização de uma conduta for indispensável para proteger bens e interesses.
Subdivide-se em dois princípios: FRAGMENTARIEDADE E SUBSIDIARIEDADE
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