O potencial de ação (PA) é caracterizado como um evento elétrico que ocorre em células excitáveis. Este processo desencadeia uma inversão na variação do potencial de membrana da célula. Existem alguns tipos celulares que desencadeiam o PA, como, por exemplo, os neurônios, as células musculares e células secretoras. Neste exemplo que iremos demonstrar, falaremos sobre o mecanismo do PA em células neuronais e musculares.
Uma fibra nervosa que não está conduzindo um impulso nervoso, entretanto em potencial de repouso, apresenta um potencial de membrana (ou DDP: diferença de potencial) de aproximadamente -90mv. Em outras palavras o interior da fibra é 90 vezes mais negativo que o exterior. Na literatura pode-se encontrar variações desse valor, por exemplo: em Guyton esse valor é de -90mv, em Cunningham é de -75mv. Trabalharemos com os valores propostos por Cunningam.
No potencial de repouso, ocorre a alternância entre o transporte passivo e ativo de íons. Há a entrada passiva de íons sódio (Na+), que posteriormente são expulsos ativamente, ao mesmo tempo em que íons potássio (K+) entram ativamente. Em seguida, o K+ sai passivamente da célula, tornando o meio externo positivo em relação ao meio interno. Com isso, a célula fica polarizada.
A despolarização é a primeira fase do potencial de ação. Durante essa fase, ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na membrana celular. Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula por meio de sua membrana por um processo de difusão simples.
A repolarização é a segunda fase do potencial de ação e ocorre logo em seguida à despolarização.
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Fisiologia Humana I
•FMJ
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