A inclusão provocada pelo juiz. O juiz pode incluir “de ofício”? As consequências de eventual inclusão de ofício, quanto aos ônus de sucumbência – quem paga os honorários, se o autor não pediu a inclusão do réu?
Só acrescentando a resposta da colega, a inclusão de ofício de um litisconsorte, só ocorre no litiscosórcio necessário.
Caso não saiba ou não se lembre, litisconsórcio possui algumas classificações, como: facultativo e necessário, anterior e posterior, simples e unitário, etc.
É muito importante saber essas classificações pois, vários atos processuais se dão de tal forma, de acordo com o tipo do litiscosórcio, como exemplo o caso da inclusão de ofício de um litiscosorte, que se fosse facultativo, não haveria essa possibilidade
Caso interesse, vou deixar um link de um artigo não muito extenso que fala sobre a classificação dos litisconsórcios.
Até Mais! Bons estudos...
http://www.webartigos.com/artigos/litisconsorcio-conceito-e-classificacao/40424/
Pode incluir de ofício sim. Como ocorre na hipótese de litisconsórcio necessário. Todos os litisconsorciados devem estar citados no processo de acordo com o art. 47, CPC. Se um daqueles prejudicados (que deveria estar no pólo passivo), não for indicado pela parte, o juiz manda que a parte seja incluída no pólo passivo, de acordo com o art. 47 par. único. O juiz deve intimar que a segunda pessoa para que ela integre a ação, caso isso não ocorra o feito é extinto. Se, depois de julgada a questão, for descoberto que há ainda um terceiro, o ato é perfeito e acabado, mas em relação a esse terceiro, o ato é ineficaz.
Quanto a sucumbência, se arcada pelo polo passivo, os litisconsortes chamados a juízo de ofício, arcaram com os onus que lhe foram impostos, em sua proporção de acordo com o caso concreto, normalmente.
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