qual a importância da filosofia para psicologia?

Os filósofos gregos na antiguidade foram os primeiros a estudar os temas psicológicos (o psiquismo e a alma). Do mesmo modo que a psicologia hoje busca entender o ser humano, no século V, a filosofia também buscava esse entendimento, propiciando ao homem um maior autoconhecimento e aprimoramento de sua relação com o outro. A  forma de pensar também é influência da Filosofia, pois o conhecimento filosófico questionava a realidade do homem e das coisas, promovendo a reflexão, uma reflexão muito próxima da realizada pela psicologia, que faz com que o indivíduo pare e reflita sobre sua realidade subjetiva. Sócrates, Platão e Aristóteles abordavam a relação corpo e mente, de maneira que eles fossem interdependentes e indissociáveis. Quando a psicologia começou a despontar no campo cientifico, os médicos, que também eram filósofos, se viram inaptos ao explorar as bases do intelecto com apenas as proposições filosóficas. Uma vez que nem a medicina nem a filosofia davam conta de responder aos questionamentos que surgiram quanto a constituição das sensações, das percepções, do pensamento, da linguagem, da consciência, da motivação, dos afetos e emoções, foi então, necessário, buscar um outro caminho. Até o século XIX, filosofia e Psicologia eram um só corpo teórico. Pioneiro na experimentação psicológica, Wilhelm Wundt, foi influenciado pelos pensamentos do filosofo Gustav Theodor Fechner, quem primeiro descreveu a relação entre quantidade de excitação e intensidade de sensação. Nessa época, os primeiros psicólogos romperam de vez com a Metafisica filosófica para estabelecer a psicologia como ciência natural.  

Ele quem desenvolveu os primeiros pensamentos a respeito da relação entre a quantidade de excitação e a intensidade da sensação. Foi nesse contexto que, no início do século XIX, a psicologia interrompeu as especulações sobre a natureza humana e desviou sua energia para fins mais objetivos e concretos.