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A formação das camadas que formam o interior da Terra se deveu ao intenso aquecimento do planeta devido a impactos meteoriticos e radioatividade ?

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Andre Smaira

Há cerca de 4.5 bilhões de anos, rochas, poeira espacial e diversos elementos químicos tiveram grande importância na formação de uma grande rocha basicamente composta de lava. Essa era a Terra nos seus primórdios. Após a possível colisão de um outro corpo celeste (um planeta que seria conhecido como “Theia” e tinha o tamanho de Marte), nosso planeta teria absorvido grande parte do material do corpo e a outra parte não absorvida teria se juntado pela força gravitacional, formando a Lua. No início da formação da Terra, vários meteoros e rochas espaciais caíam no planeta, e algumas delas continham água no seu interior. Milhões de anos passados, as temperaturas terrestres caíram e a água que estava nas rochas evaporaram, até um ponto que chovera tanto que 70% de sua superfície havia sido coberta por água.


Por muito tempo, acreditava-se que a Terra era composta de rochas comuns, até começarem seus estudos sobre seu interior. Anos depois, descobriram que, a estrutura terrestre era composta por diversos elementos químicos e temperaturas enormes conforme chegando até seu interior. Estima-se que da crosta terrestre até seu núcleo haja 6000 km de distância.

O ser humano ainda não conseguiu chegar em sua profundidade absoluta, mas já fez estudos extensos sobre. O buraco mais fundo cavado pelo ser humano tem cerca de 12km de profundidade, sendo que a crosta terrestre tem aproximadamente 70 km.

Se o buraco mais fundo da Terra tem apenas 12 km, como estuda-se as outras camadas da Terra? A resposta é pela composição química de rochas e minerais que estão sobre a nossa superfície.

O quartzo, por exemplo, é formado através de um processo milenar por magma, que buscando atingir a superfície terrestre (através de fendas e fissuras), acaba se esfriando e formando rochas, que a partir da cristalização das mesmas começa. Os cristais são achados quando essas rochas, mais frias que no centro, se encontram com a água no subsolo. Cristais como este, e outros, dão a oportunidade de estudo da composição do interior do nosso planeta.


A maior composição do interior de nosso planeta Terra, é químico. Silicato de magnésio e ferro compõe a maior parte do manto, por exemplo. O estudo químico das rochas contribui significativamente para a compreensão e estudo do interior da Terra. Com temperaturas altíssimas, é extremamente complexo conseguir amostras e até mesmo imagens para poder estudar. Mas, com o avanço tecnológico e possibilidade de mapeamento, já é possível obter avanços significativos para o estudo e compreensão do interior terrestre. Rochas achadas na nossa superfície que são datadas de milhares de anos, são a principal fonte de estudo e até o momento, os únicos meios para descobrir mais sobre o passado. Há diversos projetos promissores que prometem uma tecnologia de ponta para atravessar a litosfera e poder finalmente coletar amostras recentes do manto terrestre, segunda camada do planeta. Até lá, podemos apenas contar com as amostras temporais espalhadas no planeta.

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Andre Smaira

Há cerca de 4.5 bilhões de anos, rochas, poeira espacial e diversos elementos químicos tiveram grande importância na formação de uma grande rocha basicamente composta de lava. Essa era a Terra nos seus primórdios. Após a possível colisão de um outro corpo celeste (um planeta que seria conhecido como “Theia” e tinha o tamanho de Marte), nosso planeta teria absorvido grande parte do material do corpo e a outra parte não absorvida teria se juntado pela força gravitacional, formando a Lua. No início da formação da Terra, vários meteoros e rochas espaciais caíam no planeta, e algumas delas continham água no seu interior. Milhões de anos passados, as temperaturas terrestres caíram e a água que estava nas rochas evaporaram, até um ponto que chovera tanto que 70% de sua superfície havia sido coberta por água.


Por muito tempo, acreditava-se que a Terra era composta de rochas comuns, até começarem seus estudos sobre seu interior. Anos depois, descobriram que, a estrutura terrestre era composta por diversos elementos químicos e temperaturas enormes conforme chegando até seu interior. Estima-se que da crosta terrestre até seu núcleo haja 6000 km de distância.

O ser humano ainda não conseguiu chegar em sua profundidade absoluta, mas já fez estudos extensos sobre. O buraco mais fundo cavado pelo ser humano tem cerca de 12km de profundidade, sendo que a crosta terrestre tem aproximadamente 70 km.

Se o buraco mais fundo da Terra tem apenas 12 km, como estuda-se as outras camadas da Terra? A resposta é pela composição química de rochas e minerais que estão sobre a nossa superfície.

O quartzo, por exemplo, é formado através de um processo milenar por magma, que buscando atingir a superfície terrestre (através de fendas e fissuras), acaba se esfriando e formando rochas, que a partir da cristalização das mesmas começa. Os cristais são achados quando essas rochas, mais frias que no centro, se encontram com a água no subsolo. Cristais como este, e outros, dão a oportunidade de estudo da composição do interior do nosso planeta.


A maior composição do interior de nosso planeta Terra, é químico. Silicato de magnésio e ferro compõe a maior parte do manto, por exemplo. O estudo químico das rochas contribui significativamente para a compreensão e estudo do interior da Terra. Com temperaturas altíssimas, é extremamente complexo conseguir amostras e até mesmo imagens para poder estudar. Mas, com o avanço tecnológico e possibilidade de mapeamento, já é possível obter avanços significativos para o estudo e compreensão do interior terrestre. Rochas achadas na nossa superfície que são datadas de milhares de anos, são a principal fonte de estudo e até o momento, os únicos meios para descobrir mais sobre o passado. Há diversos projetos promissores que prometem uma tecnologia de ponta para atravessar a litosfera e poder finalmente coletar amostras recentes do manto terrestre, segunda camada do planeta. Até lá, podemos apenas contar com as amostras temporais espalhadas no planeta.

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RD Resoluções

Há cerca de 4.5 bilhões de anos, rochas, poeira espacial e diversos elementos químicos tiveram grande importância na formação de uma grande rocha basicamente composta de lava. Essa era a Terra nos seus primórdios. Após a possível colisão de um outro corpo celeste (um planeta que seria conhecido como “Theia” e tinha o tamanho de Marte), nosso planeta teria absorvido grande parte do material do corpo e a outra parte não absorvida teria se juntado pela força gravitacional, formando a Lua. No início da formação da Terra, vários meteoros e rochas espaciais caíam no planeta, e algumas delas continham água no seu interior. Milhões de anos passados, as temperaturas terrestres caíram e a água que estava nas rochas evaporaram, até um ponto que chovera tanto que 70% de sua superfície havia sido coberta por água.


Por muito tempo, acreditava-se que a Terra era composta de rochas comuns, até começarem seus estudos sobre seu interior. Anos depois, descobriram que, a estrutura terrestre era composta por diversos elementos químicos e temperaturas enormes conforme chegando até seu interior. Estima-se que da crosta terrestre até seu núcleo haja 6000 km de distância.

O ser humano ainda não conseguiu chegar em sua profundidade absoluta, mas já fez estudos extensos sobre. O buraco mais fundo cavado pelo ser humano tem cerca de 12km de profundidade, sendo que a crosta terrestre tem aproximadamente 70 km.

Se o buraco mais fundo da Terra tem apenas 12 km, como estuda-se as outras camadas da Terra? A resposta é pela composição química de rochas e minerais que estão sobre a nossa superfície.

O quartzo, por exemplo, é formado através de um processo milenar por magma, que buscando atingir a superfície terrestre (através de fendas e fissuras), acaba se esfriando e formando rochas, que a partir da cristalização das mesmas começa. Os cristais são achados quando essas rochas, mais frias que no centro, se encontram com a água no subsolo. Cristais como este, e outros, dão a oportunidade de estudo da composição do interior do nosso planeta.


A maior composição do interior de nosso planeta Terra, é químico. Silicato de magnésio e ferro compõe a maior parte do manto, por exemplo. O estudo químico das rochas contribui significativamente para a compreensão e estudo do interior da Terra. Com temperaturas altíssimas, é extremamente complexo conseguir amostras e até mesmo imagens para poder estudar. Mas, com o avanço tecnológico e possibilidade de mapeamento, já é possível obter avanços significativos para o estudo e compreensão do interior terrestre. Rochas achadas na nossa superfície que são datadas de milhares de anos, são a principal fonte de estudo e até o momento, os únicos meios para descobrir mais sobre o passado. Há diversos projetos promissores que prometem uma tecnologia de ponta para atravessar a litosfera e poder finalmente coletar amostras recentes do manto terrestre, segunda camada do planeta. Até lá, podemos apenas contar com as amostras temporais espalhadas no planeta.

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