Exemplos de mecanismos, aparatos, procedimentos e técnicas disciplinares para Foucault na dominação.

Sociologia

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Escola Bom Jesus

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Randy Kobayashi

25/03/2017

💡 4 Respostas

diego henrique

15.10.2018

europa antiga

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Andre Smaira

21.06.2019

Segundo o relato de Foucault, o controle moderno da sexualidade se assemelha ao controle moderno da criminalidade, fazendo do sexo (como o crime) um objeto de disciplinas supostamente científicas, que simultaneamente oferecem conhecimento e dominação de seus objetos. No entanto, torna-se evidente que existe uma outra dimensão no poder associado às ciências da sexualidade. Não só existe controle exercido através do conhecimento de outras pessoas sobre os indivíduos, como o conhecimento dos médicos, por exemplo; também existe controle através do conhecimento dos indivíduos sobre si mesmos. Foucault mostra como a sexualidade se torna um elemento essencial para determinar não apenas o valor moral, mas também a saúde, o desejo e a identidade. Os sujeitos são ainda obrigados a dizer a verdade sobre si mesmos, confessando os detalhes de sua sexualidade. Foucault argumentou que a sexualidade moderna era caracterizada pela secularização de técnicas religiosas de confissão: não se confessa mais os detalhes do desejo sexual de alguém a um padre; um vai para um médico, um terapeuta, um psicólogo ou um psiquiatra. O livro começa com um repúdio à “hipótese repressiva”, a ideia de que a sexualidade na era vitoriana era reprimida e o discurso sobre ela silenciado. Foucault afirma que não foi a repressão que caracterizou a atitude primordial da sociedade moderna em relação ao sexo; em vez disso, a sexualidade tornou-se objeto de novos tipos de discurso - médico, jurídico e psicológico - e esse discurso aumentou de fato. A sexualidade estava inextricavelmente ligada à verdade: esses novos discursos foram capazes de nos dizer a verdade científica sobre nós mesmos através de nossa sexualidade.

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