Ação penal pública e privada cinge-se à legitimidade para ajuizá-la. Se promovida pelo Ministério Público, é penal pública, se pela vítima ou seus representantes legais, é penal privada.
Na ação penal pública será oferecida a denúncia e cabe o Ministério público oferece-la, já na ação penal privada, ela se inicia com a queixa-crime devendo o ofendido oferecer.
A ação penal pública é regida pelos seguintes princípios:
Indisponibilidade: o Ministério Público não pode desistir da ação penal já instaurada.
Obrigatoriedade: O Ministério Público tem a obrigação legal de propor a ação penal quanto existe indícios suficientes da autoria e prova da materialidade.
Oficialidade: O Ministério Público é o órgão acusador oficial.
Oficiosidade: Quando há uma ação penal pública incondicionada o Ministério Público atua sem precisar de provocação das partes.
Divisibilidade: a falta de todos os infratores no polo passivo de uma ação penal não obsta que o Ministério Público proponha uma ação penal futura depois de descobrir o paradeiro dos fugitivos.
Já ação Penal privada é regida pelos seguintes princípios:
Disponibilidade: o ofendido pode dispor da ação penal privada.
Conveniência e oportunidade: o ofendido não é obrigado a propor a ação penal privada.
Indivisibilidade: se o ofendido não propor a ação penal contra todos os agentes criminosos será considerado uma renúncia a ação penal, desse modo, o processo não poderá continuar contra os já denunciados.
Na ação penal pública a legitimidade ativa em regra é do Ministério Público, já na ação penal privada é do querelante.
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