Iniciando pela Grécia, o processo penal era realizado basicamente pelos cidadãos. O processo era regido pelo princípio da oralidade.
O processo penal em Roma tinha sua concepção divida em duas espécies: o processo penal público e o processo penal privado. O primeiro tinha sua incidência vinculada às ações relativas à crimes que importassem em violação ao interesse público; já o segundo à interesses particulares.
O primeiro período, legis actiones (754 a.C. até 149 a.C.), tem como principais características a de ser inteiramente oral, a ausência de representantes e a divisão em duas fases: perante o magistrado e perante o árbitro. O segundo período, formulário (149 a.C. até o séc. III), tem como principais características a de ser oral, ausência de solenidade, pessoalidade, com possibilidade de se ter assistência de um jurista, existência de contraditório, ônus da prova para aquele que alegava, livre convicção do juiz e a condenação sempre em dinheiro. O terceiro período, cognitio extra ordinem (294 d.C. até 534), tem como características marcantes o desenvolvimento integral perante o juiz, forma escrita, presença da figura da citação, defesa, força autoritária da sentença, possibilidade de recurso contra a sentença, coação estatal para a execução da sentença.
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Direito Processual Civil IV
•FAMESC-BJI
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