Erro leva-se em conta o critério do homem médio pois deve-se saber se ele tinha ou não condições de saber sobre o erro, (homem médio é a pessoa comum, sem conhecimento especifico)
Ja na Coação leva o critério do caso, pois para um o que pode ser considerado coação, em outro caso não é considerado.
Espero ter ajudado, nem que seja um pouco
Porque no caso do erro (ou ignorância), sujeito auma noção falsa sobre determinado objeto ou fato, apresentando desconhecimento acerca dele. Há aqui uma subjetividade importante, pois o erro será considerado escusável ou não se o sujeito sabia, ou tinha como saber, que se tratava de um erro, consoante o critério do "homem médio".
Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
Art. 139. O erro é substancial quando:
I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;
II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.
Já na coação, o sujeito é indizido a declarar uma vontade viciada. Há um constrangimento por meio de ameaça (física ou moral), com intuito de que o coagido pratique um negócio jurídico contra sua vontade.
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.
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