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TEORIA DA JANELA QUEBRADA, UMA SOLUÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA OU UTOPIA?

MATÉRIA DE PESQUISA DADA PELA DR.a Lucy Matelini

💡 2 Respostas

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Palloma Aquino

Olá, pode-se dizer que a resposta a este questionamento é um tanto quanto subjetivo.

Diante do crescimento acelerado da violência e da criminalidade em todo o mundo, que acabou por atingir níveis intoleráveis, faz-se necessário, por parte dos países, a adoção imediata de medidas e políticas hábeis a combater e conter a ocorrência de crimes. A teoria alcançou bons resultados nos Estados Unidos, reduzindo-se drasticamente a criminalidade, principalmente na cidade de Nova Iorque. Ou seja, lá nos Estados Unidos (onde teve origem), ela deu sim certo, e não foi apenas uma utopia.

Recomendo a você a leitura deste artigo.

http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-teoria-da-janela-quebrada-e-a-politica-da-tolerancia-zero-face-aos-principios-da-insignificancia-e-da-interv,32244.html

 

Abs!

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Lukas Cristiano

Boa noite Palloma por falta de argumetação e pesquisa pude notar que seu questionamento foi apenas copiar e colar de uma matéria já dita e bem elaborada, diante dos fatos apresentados, segue minha argumentação sobre o assunto por mim formulada, meu olhar acadêmico sobre o assunto: 

(da mesma forma respondo seu questionamento)

A falha já está na própria descrição da teoria e sua experiência inaugural: ora, os dois carros idênticos só foram vandalizados em momentos diferentes: um ao estar estacionado, e o outro quando uma janela estava quebrada, "convidando" a vandalização.

Ou seja, por falta de rigor científico, os "especialistas" trataram como se o fenômeno tivesse se manifestado de forma igual...

Outra falha grave é colocar um mesmo objeto de observação, que por motivos óbvios, suscitam dos moradores visões distintas, isto é: um carro novo em um bairro pobre tem conotação diferente quando se trata de um bairro rico...

 

O que torna uma comunidade mais ou menos "violenta" não é só a percepção desta comunidade de que o Estado punirá (ou, no caso proposto, não punirá) gravemente pequenas transgressões, mas sim o quanto está esgarçado este tecido social, e o quanto este tecido está ameaçado ou sujeito a formas simbólicas e reais de violência, sim, porque no território das milícias também há "respeito" a normas, e você pode deixar lá um, dois, três carros abertos, escancarados, e nada acontecerá...

Seguindo na loucura pseudo-acadêmica, os "jênios" tomam toda criminalidade como um todo semelhante (como dissemos), e tascam uma correlação entre elas, como se quebrar uma janela, bater uma carteira levasse, por relação de causa e efeito, o sujeito assaltar um carro forte...

Despreza condições objetivas, logística, necessidade, e o prinicipal: a lógica da impunidade versus a conta do risco...

Então, não será uma janela quebrada que induzirá a homicídios, mas a noção de que o assassino tem da certeza de sucesso de sua empreitada delitiva...Quem quebra janelas, se não for punido, via de regra vai...continuar a quebrar janelas...

Se matar ricos fosse mais fácil, seriam o ricos que engrossariam as estatísticas...Mas a taxa de não resolução de 95% dos crimes de morte no Brasil se inverte a medida que a pirâmide sobe...logo, não é uma questão de que o garoto quebrou janelas e passou a homicida, mas sim de que desde cedo ele sabe que talvez seria mais provável levar uma surra de sua mãe ao quebrar janela, do que ser punido por matar seu colega de classe em uma "questão de honra", por exemplo...Com certeza, seus pais diriam: "filho macho é isto aí"...

No fim, os defensores do texto e da teoria fazem um mea-culpa, como se dissessem, focamos o crime e não quem o comete.

A questão é que NUNCA a aplicação de políticas públicas de segurança, ou as forças policiais, conseguirão fazer esta premissa funcionar, pelo simples fato de que aplicar uma noção universal de punição atinge àqueles (classe dominante) que controlam o Estado, e que praticam crimes tanto quanto os dominados...

É só ver o resultado da aplicação da teoria "jenial" em NY, com a subordinação completa do higienismo policial aos interesses da especulação imobiliária...

 Como se viu, o contrabando do fascimo policial começou lá em cima: um carro estacionado, e o outro, no bairro rico, que teve a janela quebrada...ou seja, os ricos só agem quando estimulados, já os pobres, por natureza...rsrsrs

Este estudozinho sobre aspectos psicossociais criminológicos é legal para impressionar os amigos no chopps com pastel, mas esquece do fundamental: a violência usada no crime não é instrumentalizada de forma irracional pelos criminosos, ao contrário...

Querer estudar crime como tumulto de bairro é tolice..

 

(vale lembrar, respeito seu ponto de vista).

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