Resumidamente, uma política de crédito para o controle da inflação atuaria de forma a reduzir a quantidade de crédito disponível para o público, considerando-se que se queira abaixar a taxa de inflação. Dada diminuição de crédito implica em menor quantidade de recursos para os agentes realizarem seus gastos. Por sua vez, um menor patamar de gastos atenua pressões sobre a demanda agregada, a qual provocaria uma redução no nível geral de preços, controlando a inflação.
A inflação crônica tem sido uma das características macroeconômicas mais distintas dos países latino-americanos desde o final da Segunda Guerra Mundial. Este estudo analisa dois casos de inflação crônica na América Latina - Argentina e Brasil - para examinar como a estabilização dos preços foi finalmente alcançada no início dos anos 90, após uma série de repetidos fracassos. Embora a inflação pareça ser um problema econômico antigo que foi em grande parte resolvido pelos países em desenvolvimento até agora, as maneiras pelas quais esses países asseguraram baixas taxas de inflação ainda são uma questão importante.
A desinflação requer políticas econômicas e reformas politicamente desafiadoras que são igualmente necessárias para resolver outros problemas macroeconômicos. A maioria dos estudos sobre a inflação na América Latina concentra-se nas características econômicas dos programas de estabilização e tenta vincular o sucesso ou o fracasso da estabilização a essas especificidades técnicas. No entanto, programas similares podem produzir resultados diferentes sob condições políticas diferentes. Assim, os fatores políticos são tão críticos quanto os econômicos para uma estabilização de preços bem-sucedida.
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