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Estresse metabólico, hipercatabolismo, alta concentração de cortisol e baixa concentração de glutamina

Você como nutricionista trabalhando no Hospital universitário, faz
parte de uma equipe multidisciplinar, e recebe um paciente em estado crítico de
estresse metabólico, diagnosticado com hipercatabolismo. O acompanhamento
nutricional é fundamental para manutenção imunológica e para evitar mais
complicações metabólicas. Após o paciente realizar o exame bioquímico ele
apresenta alta concentração de cortisol e baixa concentração de glutamina. Qual
é a relação do hipercatabolismo com o aumento do cortisol? Porque o paciente
apresentou baixas concentrações de glutamina? O que ocorrerá se o paciente não
for tratado adequadamente?

💡 2 Respostas

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RD Resoluções

O hipercatabolismo, ou estresse metabólico, é caracterizado pelo aumento das atividades metabólicas.


O cortisol é um hormônio associado à resposta ao estresse e tem algumas funções básicas:  estimula a lise de gorduras e proteínas e estimula o metabolismo de glicose no fígado. Por ser um hormônio que induz processos catabólicos no organismo, é comum o aumento dos níveis de cortisol em uma situação de estresse metabólico (hipercatabolismo).

A glutamina é considerada como combustível para as células intestinais, então sua utilização será aumentada devido ao processo de hipercatabolismo, cusando diminuição dos níveis de glutamina no sangue. Além disso, sua quebra é também estimulada pela ação do cortisol.

A glutamina exerce diversas funções, tais como: equilíbrio do balanço ácido/básico durante a acidose, controle do volume celular, manutenção do sistema imunológico e controle entre o catabolismo e anabolismo.


O cortisol aumenta em situações de estresse, como por exemplo hipercatabolismo. Além disso, o cortisol estimula a quebra de glutamina, causando baixas concentrações dos níveis de glutamina no sangue. Como a glutamina exerce diversas funções no organismo, se não houver tratamento adequado para a deficiência de glutamina, o sistema imunológico do paciente pode ficar comprometido.

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Dayane Silva

  A glutamina está estreitamente ligada a imunidade pois é um aminoácido que atua como nutriente para as células imunológicas e além disso tem capacidade anabólica, logo sua baixa concentração acarretará todas essas mudanças na imunidade e no metabolismo (hipercatabolismo).  A glutamina também é importante para os órgãos durante processos de injúrias, estresses, desgastes corporais.

  Assim, durante um processo de estresse onde é liberado muito cortisol e é realizado catabolismo como forma de defesa por este, a baixa de glutamina deixa de fazer seu papel homeostático. Além disso, o cortisol pode comprometer a imunidade em certos aspectos. A glutamina pode estar abaixo do esperado por conta do hipercatabolismo provocado pelo estresse (principalmente o proteico). 

  Todas essas ocorrências poderão afetar o paciente a nível de várias áreas corporais por causa do cortisol, como a imunológica.

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