Oi Vig, vamos lá...
Em regra não é possível, visto que um dos requisitos da Legitima Defesa e a agressão injusta. Assim, não há, a princípio, como se pensar em legítima defesa no caso em que o agente está se defendendo de outro que também esteja em estado de legítima defesa. Entretanto, é PLENAMENTE POSSÍVEL que a Legítima defesa da Legítima defesa no caso de a primeira se putativa. É que neste caso a primeira é imaginária, de modo que, assim sendo, não há faticamente "agressão injusta" logo o agredido pode agir em legítima defesa para repelir agressão injusta (mesmo que o agente agressor penso estar também em legítima defesa).
Segundo o entendimento doutrinário há dois tipos de legítima defesa: a real e a putativa. Estas subdividem-se, ainda, em legítima defesa própria e de terceiro.
Um dos requisitos da legítima defesa, segundo o entendimento do art. 25, CP, é que ela seja ATUAL ou IMINENTE e INJUSTA.
Diante do exposto, pode-se inferir que só é possível a existência de legítima defesa real contra legítima defesa putativa. O festejado exemplo da doutrina é o caso em que duas pessoas desafetas encontram-se na rua. "A" faz o gesto de colocar a mão por dentro do casaco. "B", pensando que seu desafeto irá sacar uma arma, saca um revólver,quando na verdade "A" só iria tirar um lenço de um bolso interno do casaco.. "A", percebendo a ação de "B", saca primeiro uma arma e atinge-o . Veja: há uma legítima defesa real de uma legítima defesa putativa. "A" imaginava estar em estado de legítima defesa e sacou da arma; "B", já em estado de legítima defesa real, acabou impelindo a agressão IMINENTE, INJUSTA, com MODERAÇÃO,UTILIZANDO-SE DOS MEIOS NECESSÁRIOS e CONSCIENTE DO SEU ESTADO DE LEGÍTIMA DEFESA (requisito subjetivo).
não é possível, visto que um dos requisitos da Legitima Defesa e a agressão injusta. Assim, não há, a princípio, como se pensar em legítima defesa no caso em que o agente está se defendendo de outro que também esteja em estado de legítima defesa. Entretanto, é PLENAMENTE POSSÍVEL que a Legítima defesa da Legítima defesa no caso de a primeira se putativa. É que neste caso a primeira é imaginária, de modo que, assim sendo, não há faticamente "agressão injusta" logo o agredido pode agir em legítima defesa para repelir agressão injusta (mesmo que o agente agressor penso estar também em legítima defesa).
Espero ter ajudado.
Bons estudos! ?
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