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Qual a justificativa da prevalência normativa em face da técnica de interpretação conforme a constituição?

Qual a justificativa da prevalência normativa em face da técnica de interpretação conforme a constituição?

💡 5 Respostas

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Lyra

existe 2 tipos de interpretação conforme a constituição. Uma é a tecnica de interpretar qualquer instituto jurídico à luz da cf, neste caso é uma técnica cabível tanto no controle abstrato quando concreto. Não faz sentido falar em prevalência de norma sobre esta técnica. COntudo, enquanto técnica que de controle concentrado (que o STF consdiera como sinonima de declaracao de inconstitucionalidade sem redução de texto), para ser possível aplica-la é necessário observar o limite da literalidade do dispositivo. Somente é possivel usar a IC quando há 2 interpretações. se o dispostiivo dito inconstitucionalmente somente conduz à interpretação X..e X é inconstitucional, vc não pode fazer uma malabarismo interpretativo e gerar uma interpretação Y.

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João Henrique Ribeiro Nunes

O colega Lyra está correto.

Complementando. Quando o STF no sistema de controle constitucional concentrado, utiliza a técnica de interpretação conforme a constituição e emite Declaração Parcial de Inconstitucionalidade sem redução de texto é que ocorre a incidência da prevalência normativa. Haja visto que a interpretação da lei extrapola sua literalidade e em determinado caso seu resultado é inconstitucional, o Tribunal de Cúpula indica qual caso em que a norma produz efeito diverso daquele admitido pela constitucionalidade. A justificativa da prevalência normativa nesses casos, está calçada no aproveitamento necessário do esforço do legislador na produção da norma. Ou seja, se a norma serve genericamente, não há que se descartá-la por inconstitucionalidade isolada específica.

Bom estudo aos colegas. Se gostaram do tema, não esqueçam de indicar.

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Júnior Oliveira

Na solução de um conflito entre a norma e a CF, o magistrado deve dar preferência àquela interpretação em consonância com a Constituição, conservando a norma, mesmo que ela detenha interpretação diversa que seja inconstitucional.

No entanto, deve ser considerado o texto da lei. Não se acolhe, destarte, no ordenamento jurídico brasileiro, a interpretação contra legem. O intérprete não pode se opor ao texto literal e ao sentido da norma para alcançar sua conformidade com a Constituição.

Além disso, se a norma não é plurissignificativa, ou seja, possui somente um sentido, não haverá que se falar em interpretação conforme, ao contrário, esse único significado deverá estar de acordo com a Constituição, ou a norma será declarada inconstitucional. Portanto, só acolhe-se a interpretação conforme quando há margem para tanto.

Ademais, não cabe ao intérprete contrariar o desígnio que foi almejado pelo legislador quando da concepção da norma, ou seja, não é permitido ao magistrado operar como legislador positivo alterando o escopo da regra.

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