O homem é o lobo do próprio homem, sentencia Hobbes. De acordo com suas ideias, os homens podem todas as coisas, e por possuir um poder ilimitado de violência, usa de todos os meios para conseguir o que quer. A esse princípio, ele denomina Estado de natureza. A posse de algo não pode ser dividido ou compartilhado. A força é utilizada para conquistar e manter o que possui, o que é causa de discórdia, porque nenhum homem se vê inferior a outro homem. A disputa que transcende o indivíduo e insere grupos de indivíduos, vê na dominação uma defesa contra a dominação do outro, é o que caracteriza a sociedade civil. Já para Bertrand Russell, quem tem poder pode conseguir o que quer e utiliza suas posses para conseguir aquilo que deseja. Nessa perspectiva, o poder se expressa também pela força da persuasão do outro, levando o indivíduo alcançar seus objetivos. Norberto Bobbio também fala de um poder do homem sobre o homem. O poder político exercido pelos governantes, uma relação de dominação de governantes sobre governados a fim de obtenção de vantagens. Um poder que é consentido e concedido pela sociedade e, no caso de um sistema democrático, legitimado e assegurado por uma constituição.
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