O IPTU é um dos tributos mais importantes na receita tributária municipal. Entretanto, não é fácil de ser cobrado por exigir um mínimo de orientação da Prefeitura para organização de seu cadastro, retratando a situação real da cidade. O IPTU é uma taxa que é paga sobre um imóvel ou terreno. A cobrança do imposto é determinada pelo Artigo 156 da Constituição Federal. Todo o dinheiro que é arrecadado com a cobrança vai para os cofres da Prefeitura, que o usa para custear despesas
Desde o anúncio do prefeito Fernando Haddad sobre alterações no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade de São Paulo, no final de outubro, o micro e pequeno empresário tem ficado alerta. Apesar das várias tentativas recentes de impedimento do aumento do imposto, o presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, decidiu manter a alteração da tarifa do IPTU a partir de 2014.
O projeto de lei prevê reajuste para o ano que vem em até 20% para imóveis residenciais e 35% para imóveis comerciais. Para mensurar as possíveis consequências e impactos do aumento do imposto para as PMEs, o Sebrae-SP realizou uma pesquisa com 559 pequenos empresários da capital paulista sobre a nova tarifa, que indicou 99% de rejeição dos respondentes.
“Nenhum comerciante tem expectativa de aumentar seu faturamento em 35% em 2014, muito menos 80% em quatro anos”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano. Para ele, o aumento é ilegal, fere a Constituição Federal, que no Artigo 145 determina que os tributos só podem ser elevados considerando-se a capacidade contributiva do cidadão.
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