A grosso modo, os leucótitos ficam aumentados pelo fato de reagirem ao agente estranho (parasita) e à lesão que eles causam no hospedeiro, isso faz parte da resposta imunológica do corpo. Em relação aos parasitas intestinais, os eosinófilos reagem à invasão porque possuem receptores (Fator Fc) de antígenos que desencadeiam uma determinada resposta quando se ligam ao antígeno específico. Podem aumentar também em casos de alergia, atraídos pela histamina para as áreas de inflamação. Os parasitas, já que não podem ser fagocitados, exigem que os eosinófilos liberem toxinas e ativem mecanismos como anticorpos para juntos destruírem o parasita por meio de danificações na membrana deles.
A imunidade adaptativa, principalmente mediante os anticorpos, desempenha importante papel na defesa contra as bactérias extracelulares. Os anticorpos podem exercer suas ações de três maneiras: 1) opsonização, 2) ativando o sistema complemento, 3) promovendo a neutralização de bactérias ou de seus produtos.
Como as bactérias extracelulares são susceptíveis à destruião quando fagocitadas, elas desenvolvem, como mecanismo de escape, substâncias que possuem atividade antifagocítica. Anticorpos dirigidos contra essas substâncias não só impedem sua ação, mas facilitam a fagocitose, desde que neutrófilos e macrófagos possuam receptor para a porção FC da imunoglobulina (opsonização). Os anticorpos também são coadjuvantes na destruição de bactérias por complemento, ativando esse sistema pela via clássica.
Por meio do mecanismo de neutralização, os anticorpos, principalmente a IgA, podem ligar-se a bactérias e, com isso, impedir que as mesmas se fixem nas mucosas, como no trato intestinal e no trato respiratório. Os anticorpos em muitas ocasiões ligam-se a toxinas produzidas por bactérias, como as toxinas tetânica e diftérica, neutralizando a ação desses produtos.
fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962004000600002
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Diagnóstico Laboratorial de Doenças Infecciosas e Parasitárias
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