As glicoproteínas são proteínas que contêm cadeias de oligossacarídeos (glicanos) covalentemente ligados a cadeias laterais de polipeptídeos. O hidrato de carbono é ligada à proteína numa modificação translacional ou pós-traducional. Este processo é conhecido como a glicosilação. Proteínas extracelulares segregadas são geralmente glicosiladas. Em proteínas que possuem segmentos que se estendem no meio extracelular, os segmentos extracelulares também são glicosiladas. As glicoproteínas são muitas vezes proteínas integrais de membrana importantes, em que desempenham um papel nas interações célula-célula. As glicoproteínas são também formadas no citosol, mas as suas funções e os caminhos que produzem estas modificações neste compartimento são menos bem compreendidas.
As glicoproteínas são facilmente marcadas com o corante PAS (ácido periódico-Schiff), que é utilizado na histologia para identificar células com alto conteúdo glicoprotéico. As células assim marcadas são ditas PAS+. É um exemplo de célula rica em glicoproteína a célula caliciforme, amplamente distribuída por diversas mucosas do organismo.
Existem diversos tipos de glicosilação, sendo que a N-glicosilação é o mais predominante em nosso organismo. Ela pode ser resumida em quatro passos:
i) Formação do precursor glicano;
ii) Ligação do glicano a estrutura;
iii) Clivagem do glicano para atrair chaperonas;
iv) Maturação do glicano no complexo de Golgi.
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Biologia Celular e Molecular
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