Tem por objetivo impedir que o Estado crie Tribunais de Exceções. Se caracteriza pelo direito de ser julgado segundo as regras de competência da data do fato. Dessa forma evitar que a parte seja beneficiada ou prejudicada por um tribunal. (esta ligado com o pricipio da imparcialidade).
É uma garantia constitucional prevista no artigo 5º, incisos XXXVII e LIII. O referido princípio preleciona a utilização de regras objetivas de competência jurisdicional para garantir independência e a imparcialidade do órgão julgador.
Desta forma, a lei deve determinar um juiz previamente encarregado como competente para o julgamento de determinada lide, o que impede, entre outras coisas, o abuso de poder e a parcialidade. Como consequência, não se admite a escolha específica nem a exclusão de um magistrado de determinado caso.
Com base nesse entendimento, uma vara de família não pode analisar uma ação criminal, por exemplo. No caso de haver mais de uma vara ou turma/câmara especializadas no mesmo tema, os processos são distribuídos aos magistrados por meio de sorteio, novamente para garantir a imparcialidade das decisões.
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