O sistema cardiovascular é o primeiro a entrar em funcionamento no embrião, permitindo que o sangue comece a circular no final da terceira semana.
Podem serem várias malformações congênitas, atribuídas a diversos fatores como doenças prévias, medicamentos, características genéticas e hereditárias. Você gostaria de uma lista?
Citando algumas que são passíveis de tratamento por cateterismo:
1. Comunicação Interventricular (CIV)
Ocorre quando existe um orifício entre as duas câmeras do coração chamadas de ventrículos (esquerdo e direito), esta é a má-formação congênita mais freqüente.
2. Comunicação Interatrial (CIA)
É um defeito do septo atrial, ou seja, um orifício anormal que comunica o átrio direito (câmara cardíaca superior direita e de baixa pressão) com o átrio esquerdo (câmara cardíaca superior esquerda e de alta pressão). Os átrios são as câmaras cardíacas superiores e menores do coração, enquanto que os ventrículos são as câmaras cardíacas inferiores e maiores do coração.
A comunicação interatrial faz parte do grupo das cardiopatias congênitas acianóticas. Estão presentes desde o nascimento (congênitas), e são chamadas de acianóticas porque não causam extremidades e lábios de coloração roxa, traduzindo uma oxigenação inadequada do sangue. Na comunicação interatrial ocorre hiperfluxo pulmonar, ou seja, este defeito do septo atrial permite um desvio anormal de sangue do lado esquerdo do coração (regime de alta pressão) para o lado direito (regime de baixa pressão), e, depois, para a circulação pulmonar.
Por causar poucos sintomas durante décadas, a comunicação interatrial é cardiopatia congênita mais comumente diagnosticada na idade adulta (70% dos casos são diagnosticados na quinta década de vida).
3. Forame Oval Patente (FOP)
Durante a gestação, tudo o que o feto precisa receber de oxigênio e nutrientes é passado da mãe para a criança através do cordão umbilical. Este sangue chega ao coração do feto também no Átrio Direito, no entanto como a oxigenação não se dá no pulmão, para que o sangue circule e passe para o lado esquerdo boa parte dele o faz através de um “túnel” entre os Átrios Direito e Esquerdo chamado Forame Oval.
A maioria das crianças evolui com fechamento natural do Forame Oval pouco tempo após o nascimento, porém algumas delas crescem e se tornam adultos mantendo o Forame Oval Patente, ou pérvio. Pelo estudos estatísticos, sabe-se que aproximadamente 25% dos adultos normais tem Forame Oval, sendo considerado relevante apenas quando há alguma complicação em decorrência da sua existência (felizmente, a minoria das pessoas).
4. Persistência do Canal Arterial (PCA)
O duto arterioso é um desvio (shunt) da artéria pulmonar para a aorta, e é importante para a circulação fetal pois o feto não usa os pulmões para oxigenar o sangue, portanto não há necessidade de que tanto sangue circule pelos alvéolos pulmonares.
Ao nascimento, a partir do momento que o recém-nascido começa a respirar, várias modificações ocorrem na circulação. O fechamento do duto arterioso ocorre de doze horas a dois dias após o nascimento.
As consequências do não-fechamento do duto arterioso são:
E, com a evolução da doença:
5. Coarctação da Aorta
É estreitamento da aorte de modo que dificulte a irrigação das partes inferiores, fazendo com que as artérias torácicas internas e as intercostais anteriores e posteriores - estas ramos diretos da aorta -, se anastomosem para manter a circulação nas porções inferiores do corpo.
Pode estar associada a anomalias das válvulas aórtica e mitral. Esse aperto aumenta o esforço que o ventrículo esquerdo tem que realizar e provoca hipertensão arterial nos braços e na cabeça e hipotensão na parte inferior do corpo.
FONTES NA INTERNET:
1. http://www.centroconcept.com.br/
4. http://portaldocoracao.uol.com.br/
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