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Não, pois, resumidamente, nosso ordenamento atual está baseado na dignidade da pessoa humana, não observada na época.
A Constituição de 1824 não tinha nenhum dispositivo que falasse acerca da liberação para ter escravos no Brasil, de tal forma que José Bonifácio, visando a até iminente separação do Brasil com Portugal, sugeriu na Assembleia Constituinte, acabar com o processo de escravização. Todo esse processo demonstra que naquele período, a Constituição não contemplava as garantias fundamentais que a atual CRF/88 garante, apesar da Constituição de 1824 ter reflexos da Declaração do Homem e do Cidadão de 1789, não conseguiu extinguir diferenças sociais alarmantes e tinha por objetivo principal legitimar o novo império, enquanto a atual tem por objetivo consolidar os direitos fundamentais, naturais e humanos conquistados depois de todo esse percurso histórico.
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