A responsabilidade civil consiste na obrigação de reparar economicamente os danos causados a terceiros, sejam no âmbito patrimonial ou moral.
Quanto a responsabilidade estatal existem duas grandes teorias:
1 - Teoria do Risco Integral em que não admite causas excludentes de responsabilidade, logo o Estado deveria responder por qualquer dano, ainda que não tenha dado causa;
2 - Teoria do Risco Administrativo em admite causas excludentes de responsabilidade como caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima. Sendo essa a adotada pelo Direito brasileiro, devendo o Estado responder pelos prejuízos causados aos administrados, salvo quando presente alguma das causas acima mencionadas.
Nesse sentido se observa que a responsabilidade objetiva (que independe da comprovação de dolo ou de culpa) do Estado tem previsão constitucional no § 6 do artigo 37.
Art. 37, § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A responsabilidade civil do estado no âmbito do direito administrativo, em regra, é objetiva, conforme se depreende do art. 37, §6º, da Constituição Federal.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Nesse contexto, vale mencionar que a doutrina majoritária entende que a responsabilidade civil da administração por OMISSÃO é subjetiva.
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