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Quando é que não se excluem imputabilidades penais?

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Jefferson Nóbrega

Art. 28 - Emoção, paixão e embriaguez

 
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: 
I - a emoção ou a paixão;
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
 
 Refere o dispositivo do artigo 28 do Código penal que a emoção e a paixão não excluem a imputabilidade. Noutros termos, elas não servem para escudar a tese de inimputabilidade penal.
 
 A emoção é uma alteração afetiva importante, mas temporária, passageira, que pode consistir no susto, na raiva, na alegria etc.
 
 A paixão, por sua vez, é uma alteração duradoura do estado psíquico da pessoa, tem-se  como exemplo o ciúmes, o amor, o ódio etc.
 
 Como dito inicialmente, nenhum desses estados de espírito fundamenta a inimputabilidade do autor. Sem embargo, contudo, eles podem afetar a dosimetria da pena na forma dos arts. 65, inciso III, "a" e "c", do Código Penal, por exemplo.
 
 A embriaguez voluntária (aquela pretendida pelo autor) ou culposa (decorrente de imprudência, negligência ou imperícia) também não servem como causa ao reconhecimento da inimputabilidade. 
 
 Para efeitos penais, a embriaguez é o estado decorrente da ingestão de bebidas alcoólicas ou de outras com eficácia equivalente, em que a capacidade do autor, de compreender os fatos ou de se determinar de acordo com tal compreensão, é afetada.
 
 A embriaguez decorrente de caso fortuito ou de força maior, contudo, é considerada para efeitos de inimputabilidade penal. Se, nestes casos, ela resultar de uma absoluta impossibilidade de o autor compreender a ilicitude de sua conduta, não haverá imposição de pena, sendo esta a hipótese do § 1.º do presente artigo. Outrossim, caso ela implique numa reduzida capacidade de compreensão da ilicitude do fato ilícito, remanescerá ao autor a possibilidade de redução de sua sanção penal, na forma do § 2.º do artigo em estudo.
 
http://penalemresumo.blogspot.com.br/2010/06/art-28-emocao-paixao-e-embriaguez.html
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Ana Lidia Gomes

A legislação penal não exclui a imputabilidade no caso de embriaguez voluntária ou culposa, nem mesmo nos casos de embriaguez completa, pois adotou a tese da actio libera in causa, segundo o qual o agente, ao se embriagar, sabia da responsabilidade de praticar o delito e era livre para decidir.

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Estudante PD

As causas que não excluem a imputabilidade penal estão previstas no artigo 28 do Código Penal que dispõe:

 Emoção e paixão

        Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: 

        I - a emoção ou a paixão; 

        Embriaguez

        II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

São elas:

1 - emoção;

2 - paixão;

3 - embriaguez voluntária;

4 - embriaguez culposa; 

 

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